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11/08/2010 - 11h24

Ministro alemão diz que não levará companheiro a países que punem gays

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DA FRANCE PRESSE, EM BERLIM (ALEMANHA)

O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, gay assumido, afirmou em entrevista a uma revista que não vai levar seu companheiro em viagens a países onde a homossexualidade é proibida por lei.

"Queremos estimular a ideia da tolerância no mundo. Não queremos alcançar o resultado contrário, comportando-nos de maneira impensada", afirmou o ministro e líder do partido liberal FDP, na última edição da revista "Bunte".

O advogado Westerwelle é o primeiro ministro das Relações Exteriores na Europa abertamente homossexual.

À revista, ele riscou da lista viagens a países como Irã, Iêmen, Mauritânia, Somália, Nigéria, Sudão e Arábia Saudita.

Westerwelle afirmou, contudo, que sua orientação sexual não causou nenhum problema até agora. "Os temores eram infundados", disse.

Em janeiro, Westerwelle viajou para a Turquia sem seu companheiro, Michael Mronz, seguindo para visitas a vários Estados do golfo Persa, entre eles a Arábia Saudita.

Militantes dos direitos humanos pediram ao ministro que condenasse a repressão aos homossexuais em sua visita ao reino wahabita, onde prevalece uma interpretação da sharia (lei islâmica) que pune com a pena de morte os homossexuais.

Mronz, por outro lado, acompanhou Westerwelle em suas viagens ao Japão, à China e à América Latina.

 

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