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13/08/2010 - 09h37

Reino Unido vai reduzir altos oficiais para compensar rombo de R$ 102 bi na Defesa

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O secretário de Defesa do Reino Unido, Liam Fox, anunciou nesta sexta-feira que fará uma profunda reforma no ministério para reduzir o deficit financeiro de 37 bilhões de libras (R$ 102 bilhões) e ajustá-lo às novas necessidades operacionais no campo de batalha. O primeiro alvo dos cortes serão os militares do alto escalão.

Fox disse que a "verdade medonha" é que o governo trabalhista do ex-premiê Gordon Brown deixou um buraco negro no orçamento do Ministério de Defesa, que apenas uma mudança drástica poderia consertar.

A ideia é garantir maiores recursos às tropas em primeira linha e reduzir um número ainda não determinado de altos cargos militares e de funcionários civis --o que resultaria, segundo Fox, em um ministério "menos centralizado e mais transparente".

No marco da chamada Revisão da Defesa Estratégica e a Segurança (SDSR), cujas conclusões definitivas serão conhecidas apenas em outubro, o ministro também anunciou que os comandantes militares terão maior controle sobre a gestão do Exército.

Fox falou de "uma mudança na cultura" que é produto de uma renovação e de equilíbrios geoestratégicos, e ressaltou que a atual geração de dirigentes políticos e parlamentares é a primeira em atividade que não viveu o espírito da Guerra Fria.

O secretário não entrou em detalhes sobre o conteúdo e o alcance dos cortes, mas a imprensa britânica aponta que o Exército poderia perder uma de suas brigadas na Alemanha e que a Força Aérea Real (RAF) poderia ser reduzida ao menor tamanho desde a Primeira Guerra (1914-1918).

Além disso, o programa Trident de submarinos nucleares poderia ser reduzido de quatro para três unidades.

Embora os números exatos do corte ainda não sejam conhecidos, o orçamento da Defesa deverá ser afetado em um número entre 10% e 20% com relação ao atual, no marco do forte programa de austeridade fiscal iniciado pelo governo para reduzir o deficit público, que está em torno dos R$ 450 bilhões.

 

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