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14/08/2010 - 11h22

Líder francês de extrema direita visita polêmico santuário japonês

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DA EFE, EM TÓQUIO

O líder de extrema-direita francês Jean-Marie Le Pen visitou neste sábado, em Tóquio, o polêmico templo Yasukuni, que honra os soldados japoneses mortos em combate, incluindo alguns criminosos de guerra.

A visita aconteceu na véspera do 65º aniversário da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial, data em que milhares de japoneses costumam visitar o santuário.

Perguntado sobre a polêmica em torno do local, Le Pen preferiu dizer que o importante é o espírito das pessoas que morreram em combate por seu próprio país, segundo a agência local "Kyodo".

Le Pen está em Tóquio junto com outros políticos de extrema-direita da Europa para uma reunião organizada pelo agrupamento ultranacionalista japonês Issuikai.

O santuário Yasukuni presta homenagem aos milhões de mortos do Japão durante conflitos armados entre 1853 e 1945 e a 14 notórios criminosos da Segunda Guerra (1939-45).

As nações asiáticas que sofreram com o nacionalismo japonês no século 20 consideram o local como um símbolo do militarismo do país. Por isso, as visitas de políticos e demais personalidades costumam suscitar controvérsias.

Entre 2001 e 2006, o então primeiro-ministro japonês Junichiro Koizumi fez várias visitas ao Yasukuni e recebeu duras críticas da Coreia do Sul e China.

Após Koizumi, nenhum primeiro-ministro do Japão visitou o santuário. O atual ocupante do cargo, Naoto Kan, já disse que não pretende fazê-lo neste domingo.

 

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