Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/08/2010 - 07h46

Tailândia mantém estado de exceção em Bancoc e seis Províncias

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo da tailândia decidiu manter o estado de exceção imposto durante as manifestações antigovernamentais dos "camisas vermelhas", em abril passado, na capital Bancoc e em outras seis Províncias.

A medida proíbe as reuniões políticas de mais de cinco pessoas e permite a detenção de uma pessoa por 30 dias sem indiciamento.

O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, suspendeu a medida apenas em três Províncias do norte e nordeste do país --Chiang Mai, Chiang Rai e Ubon Ratchathani, redutos da oposição e consideradas importantes destinos turísticos.

A medida representa a segunda flexibilização do estado de emergência imposto em 7 de abril, durante as manifestações pela queda do governo que levaram a confrontos entre opositores e as forças de segurança e deixaram 90 mortos e 1.900 feridos.

Em julho, o estado de emergência foi suspenso nas Províncias de Lampang, Roi Et e Sakon Nakhon, norte do país.

O porta-voz do ministro, Panitan Wattanayagorn, disse que a medida foi decidida após reunião entre os chefes militares oficiais e o vice-primeiro-ministro, Suthep Thaugsuban, que está a cargo de coordenar a segurança nacional.

Os manifestantes "camisas vermelhas", que são compostos em sua maioria por trabalhadores rurais e camadas pobres urbanas, iniciaram as manifestações em Bancoc em março passado e chegaram a tomar o centro comercial da capital de 15 milhões de habitantes.

A principal exigência dos manifestantes era a renúncia de Abhisit e o agendamento de novas eleições. Eles alegam terem sido privados de seus direitos por parte de uma elite de Bancoc apoiada pelos militares.

A Tailândia tem um histórico de crises políticas, dividida entre os camisas vermelhas, formados pela classe rural e as classes urbanas mais pobres, e os camisas amarelas, formados pelas classes aristocrata e monarquista, que derrubaram o governo de Thaksin Shinawatra em 2008, depois de duros protestos.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página