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18/08/2010 - 11h20

Reclusa Coreia do Norte se rende à internet e abre conta no Twitter

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DE SÃO PAULO

O recluso ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il, decidiu levar sua propaganda contra a Coreia do Sul e pró-comunismo a um novo nível: a internet.

Normalmente avessa ao ambiente de livre crítica on-line e controladora da imprensa, Pyongyang decidiu se unir aos internautas e criou a conta "uriminzok", que significa nossa nação em coreano, no Twitter. Aberta em 12 de agosto, a conta tem 7.133 seguidores até a publicação desta reportagem.

Reuters-02ago.10/KCNA
Ditador norte-coreano, Kim Jong-il (de óculos), cria conta no Twitter e no YouTube para difundir propaganda oficial
Ditador norte-coreano, Kim Jong-il (de óculos), cria conta no Twitter e no YouTube para difundir propaganda oficial

Para quem entende coreano, a conta traz links para sites oficiais norte-coreanos e artigos elogiando o ditador e criticando a Coreia do Sul e os Estados Unidos. Um deles, relata o jornal "Korean Times", chama o governo do presidente sul-coreano Lee Myung-bak de "prostituta dos EUA".

A conta no Twitter se junta ainda com um canal de vídeos no YouTube, aberto no mês passado. Entre os clips está um vídeo que diz que a Coreia do Norte vai vencer a guerra contra os "imperialistas americanos" por ter armas de fusão nuclear.

As duas contas são gerenciadas por um site chamado Uriminzokkiri, gerenciado pelo Comitê pela Reunificação Pacífica da Coreia, uma agência de propaganda de Pyongyang.

Lee Jong-joo, porta-voz do Ministério de Unificação na Coreia do Sul, disse ao jornal "The New York Times" que "está claro que estas contas levam a mesma propaganda da imprensa oficial do Norte".

"Eu não acho que a propaganda da Coreia do Norte terá qualquer impacto significativo entre os sul-coreanos", disse Yoo Ho-yeol, especialista em Coreia do Norte, citado pelo "NYT". "As pessoas assistem por diversão, não para serem influenciados".

As duas Coreias estão tecnicamente em guerra, já que o conflito armado de 1953 foi encerrado com um armistício e não um tratado de paz.

 

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