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19/08/2010 - 21h30

Relatores da ONU e da OEA criticam proibição à imprensa na Venezuela

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DA FRANCE PRESSE

O relatores para a Liberdade de Expressão da ONU (Organização das Nações Unidas) e da OEA (Organização dos Estados americanos) fizeram um apelo nesta quinta-feira, no México, pedindo que a Venezuela derrube a proibição de publicação de fotos com conteúdo violento na imprensa.

Catalina Botero, para a OEA, e Frank La Rue, para a ONU, pediram "com urgência às autoridades venezuelanas que revisem as decisões tomadas contra a mídia".

Um tribunal de Caracas proibiu na terça-feira ao conjunto da imprensa escrita publicar "imagens de teor violento, sangrentas, grotescas, de 'faits divers' ou não", em nome da proteção dos menores.

"Isso representa censura prévia, que compromete seriamente o direito à liberdade de expressão", estimaram os relatores em comunicado, durante visita ao México.

Eles se preocupam com o fato de a imprensa não poder mais "publicar uma informação qualquer que possa alterar ou perturbar as autoridades".

A decisão foi tomada por um tribunal, a um mês e meio das eleições legislativas, após a publicação pelo jornal "El Nacional" de uma foto com dezenas de corpos amontoados no necrotério da capital.

Para o Observatório Venezuelano da Violência (OVV), uma ONG prestigiada, Caracas é uma das cidades mais perigosas da América Latina, com uma taxa de 140 homicídios para 100 mil habitantes, contra 18 para 100 mil habitantes em Bogotá.

Há muitos anos, o governo não fornece mais cifras sobre a criminalidade, ao mesmo tempo em que a insegurança figura em primeiro lugar nas preocupações dos venezuelanos, segundo todas as pesquisas.

 

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