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25/08/2010 - 04h09

Polícia filipina afasta quatro oficiais após sequestro de ônibus

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DA EFE, EM MANILA

A chefia da polícia filipina afastou nesta quarta-feira quatro dos oficiais que estiveram à frente da polêmica operação que terminou com a morte de oito reféns dos 25 que foram sequestrados em um ônibus em Manila.

O chefe superior do departamento, Agrimero Cruz, não identificou os quatro oficiais da polícia, que, segundo disse, permanecerão afastados do serviço até que "sejam conhecidos os resultados" da investigação interna sobre o desenvolvimento da atuação.

A polícia admitiu na terça-feira que houve erros na execução da estratégia para encerrar o sequestro realizado no dia anterior por um ex-oficial do corpo policial com um fuzil, e que foi transmitido ao vivo por canais de televisão de todo o mundo.

Cerca de duas dezenas de soldados da unidade de intervenção imediata da polícia abortaram uma tentativa de penetrar no interior do ônibus quando o sequestrador abriu fogo, e durante aproximadamente uma hora aguardaram do lado de fora do veículo.

A atuação policial para encerrar um sequestro que durou cerca de 12 horas e que terminou quando o sequestrador foi morto por um disparo, foi duramente criticada pelos governos de Pequim e Hong Kong, que nesta quarta repatriou os corpos das oito vítimas e os sobreviventes.

O presidente filipino, Benigno Aquino, defendeu na terça-feira a atuação da polícia após a repulsa de Hong Kong e Pequim, embora tenha ordenado a abertura de uma investigação sobre a gestão policial da crise.

O sequestrador, Rolando Mendoza, de 55 anos e ex-capitão condecorado em dez ocasiões, pretendia ser readmitido na Polícia e queria a revisão do caso que causou seu afastamento da corporação, em 2008, após ser envolvido em um escândalo de roubo e tráfico de drogas.

 

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