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27/08/2010 - 17h57

EUA aumentam restrições a seus diplomatas no México diante da violência

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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON

Os Estados Unidos aumentaram as restrições a seus diplomatas no México para protegê-los da crescente violência do narcotráfico, em um alerta divulgado nesta sexta-feira, que também pede que seus cidadãos evitem viajar a regiões perigosas do país vizinho.

A partir de 10 de setembro, entrará em vigor uma disposição que estabelece que os filhos dos funcionários do consulado americano em Monterrey (norte) devem ser retirados dessa cidade, ante o aumento da violência e dos sequestros, informou o alerta do Departamento de Estado.

"A alta incidência de sequestros na área de Monterrey", unida a um tiroteio ocorrido em 20 de agosto em frente a uma escola privada bilíngue, fazem com que a única "maneira de reduzir os riscos para as crianças seja retirá-las da cidade", diz o texto.

"O consulado de Monterrey irá se transformar em um local parcialmente sem acompanhantes e sem menores dependentes de funcionários do governo americano", completou.

A advertência lembra que desde 15 de julho os diplomatas estão proibidos de se deslocar de automóvel dos postos da zona fronteiriça, a mais afetada pela violência do narcotráfico, para o interior do México.

Continua em vigor a permissão para que os funcionários destacados nas cidades da região fronteiriça enviem suas famílias para fora do México, apontou o texto.

Os Estados Unidos pedem também a seus cidadãos que "evitem qualquer viagem desnecessária a Michoacán e Tamaulipas, além de Chihuahua, Sinaloa, Durango e Coahuila".

A maior parte das vítimas da violência no México está associada às atividades criminosas, mas a situação representa "sérios riscos" para os americanos, que devem "entender os riscos ao viajar" ao país vizinho, informou o Departamento de Estado.

 

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