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03/09/2010 - 06h19

Presidente filipino assume responsabilidade por mortes em sequestro

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DA EFE, EM MANILA

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, assumiu nesta sexta-feira (3), como chefe do Estado, a responsabilidade na morte de oito turistas de Hong Kong durante sequestro em Manila no último dia 23, em tragédia que pôs em xeque a capacidade da polícia e afetou as relações com a China.

"No fim, eu sou o responsável por tudo o que aconteceu", disse o líder aos jornalistas na primeira crise de seu mandato, segundo o canal televisivo "GMA".

O próprio Aquino, que assumiu o poder em 30 de junho, se ofereceu para falar pessoalmente com o sequestrador, Rolando Mendoza, durante a ação, mas seus assessores desaconselharam a iniciativa.

Mendoza, de 55 anos, era capitão da Polícia e foi condecorado em dez ocasiões, até sua expulsão do corpo, em 2008, por um caso de extorsão.

O ex-policial sequestrou um ônibus com turistas de Hong Kong para chantagear as autoridades a admitirem sua volta à Polícia e a revisarem seu processo, mas as negociações falharam e o plano acabou com a morte do próprio sequestrador e de oito dos 25 reféns.

O sequestro, que aconteceu em um parque do centro de Manila, durou 12 horas, e a ação policial foi acompanhada ao vivo pela televisão internacional, mostrando a precariedade das forças de segurança filipinas.

O governo local abriu uma investigação e criou uma unidade especial responsável por sequestros, enquanto em Hong Kong dezenas de milhares de chineses se manifestaram para pedir a Manila que apresente desculpas públicas pela morte de oito inocentes.

O líder da minoria no Congresso dos Deputados, Edcel Lagman, reiterou esta semana sua chamada para que os ministros de Interior, Comunicações e Planejamento Estratégico renunciem.

"Todo o país, o mundo inteiro, presenciou o fiasco do sequestro. As imagens falam por elas mesmas", argumentou Edcel.

 

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