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Vulcão Sinabung tem nova e violenta erupção na Indonésia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O vulcão Sinabung, na ilha indonésia de Sumatra, expeliu cinzas a mais de 3.000 metros de altura nesta sexta-feira, na erupção mais violenta desde que voltou a entrar em atividade no domingo passado (29), após 400 anos de inatividade. A força da erupção pode ser sentida a uma distância de até oito quilômetros.
"Esta foi grande", disse Anto Sembiring, 37, ainda assustado em sua cafeteria no meio da zona de risco. "Nós todos corremos o mais rápido possível. Todo mundo estava em pânico".
"Nesta sexta-feira, o vulcão entrou em erupção às 4h38 [18h38 de quinta-feira em Brasília] e durante 13 minutos lançou ao ar uma coluna de cinzas a mais de 3.000 metros", disse o vulcanologista Agus Budianto.
Sutanta Aditya/AFP | ||
Pássaros passam por nuvem de cinzas lançada pelo vulcão Sinabung, que entrou em erupção após 400 anos |
Desde a tarde de quinta-feira (26), os cientistas registram um intenso movimento de magma dentro do vulcão, segundo Budianto.
Mais de 30 mil pessoas foram retiradas da área próxima ao vulcão, mas várias se recusaram a abandonar os vilarejos. Com máscaras cirúrgicas para se protegerem da fumaça, muitos moradores em abrigos reclamam sobre as condições péssimas, má qualidade sanitária, pouca reserva de comida e falta de colchões.
"É especialmente ruim para as crianças", disse Yacoubus Runtuwene, funcionário da World Vision. "Nós estamos começando a ver muitos problemas respiratórios, diarreia e irritação nos olhos".
O monte Sinabung não entrava em erupção desde 1600. As autoridades, contudo, não criaram grandes esquemas de retirada, já que o país lida ainda com outros 129 vulcões ativos. A Indonésia fica no Anel de Fogo do Pacífico, uma região de grande atividade sísmica e muitos vulcões, e tem em seu histórico algumas das maiores erupções da história.
Em 1815, a erupção do monte Tambora enterrou os moradores da ilha de Sumbawa sob cinzas e pedras e matou cerca de 88 mil pessoas. Já em 1833, a erupção do Krakatoa foi ouvida a uma distância de 3.200 km e deixou uma mancha negra no céu por meses. Ao menos 36 mil pessoas foram mortas na explosão e no tsunami subsequente.
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