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11/09/2010 - 02h22

Coreia do Norte propõe reunião com famílias sul-coreanas separadas pela guerra

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Coreia do Norte propôs retomar ainda este mês as reuniões temporárias de famílias separadas pela guerra com a Coreia do Sul, nos anos 50.

As autoridades norte-coreanas ofereceram a Seul a possibilidade de uma reunião entre as delegações da Cruz Vermelha dos dois países, organização responsável pela promoção desses encontros, que deixaram de ser realizados há mais de um ano, segundo informou a agência oficial norte-coreana KCNA.

Um porta-voz do ministério sul-coreano de Unificação disse neste sábado que a Cruz Vermelha do país recebeu com boa vontade a proposta, segundo a agência local Yonhap.

O governo da Coreia do Norte quer que as reuniões aconteçam na semana festiva de Chuseok, no Dia de Ação de Graças coreano, celebrado no dia 22.,

A proposta de Pyongyang acontece quando as relações com a Coreia do Sul atravessam fortes tensões por conta do afundamento de um navio de guerra sul-coreano, em março, incidente que causou 46 mortes, e que, segundo Seul, foi causado por um torpedo lançado por um submarino norte-coreano.

A divisão da península ao término da Guerra da Coreia (1950-53) separou milhares de famílias. Esses encontros reúnem idosos que não puderam ver seus parentes por mais de meio século.

As reuniões de famílias separadas começaram em 2000, após a histórica cúpula em Pyongyang entre o então presidente sul-coreano, Kim Dae-jung, e o líder norte-coreano, Kim Jong-il. Durante esta década houve 17 encontros, que permitiram o reencontro de cerca de 20 mil pessoas dos dois lados da fronteira.

 

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