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EUA sugerem que Israel prorrogue congelamento de obras em colônias por três meses
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Na esteira das conversas de paz entre palestinos e israelenses, os Estados Unidos propuseram prorrogar por três meses a moratória parcial à construção de colônias judaicas na Cisjordânia, que se esgota no final deste mês, informou nesta quinta-feira o jornal israelense "Haaretz".
Pelo proposto, as partes empregariam esse trimestre em definir as fronteiras do futuro Estado palestino e, transcorrido o prazo, Israel poderia reiniciar a construção das colônias situadas no território que ficasse sob seu controle, informa o diário, que cita o periódico árabe "Asharq Alawsat", editado em Londres.
De acordo com essas informações, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, teria aceitado a oferta, enquanto o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, ainda não teria respondido.
A extensão da moratória às construções é, no momento, o maior obstáculo para as negociações de paz que israelenses e palestinos iniciaram, sob a tutela de Washington, em 2 de setembro.
Durante os encontros mantidos na terça-feira, na cidade egípcia de Sharm el Sheikh, e na quarta-feira, em Jerusalém, as duas partes debateram intensamente para tentar encontrar uma solução a respeito da expansão das colônias judaicas.
Enquanto Abbas mantém sua ameaça de abandonar a mesa de negociação se forem retomadas as construções na Cisjordânia, Netanyahu insiste que não pode estender a moratória por motivos políticos, já que poria em perigo a sobrevivência de sua coalizão de governo, formada majoritariamente por partidos de extrema-direita.
ESTADO PALESTINO
Peça-chave nas negociações de paz, a secretária de Estado americana Hillary Clinton disse nesta quinta-feira em Ramallah, que mantém seu compromisso com a criação de um Estado palestino "independente, soberano e viável que cumpra as aspirações do povo palestino".
A chefe da diplomacia americana se reuniu na Muqata com o presidente palestino Mahmoud Abbas, que classificou a atuação dos EUA como "intensivos esforços em meio às difíceis circunstâncias" que cercam o processo de paz com Israel.
O encontro em Ramallah segue à maratona de reuniões tripartites e bilaterais mantidas nos dois últimos dias na localidade egípcia de Sharm el Sheikh e em Jerusalém.
Antes de iniciar a reunião com Hillary, Abbas disse aos jornalistas que aceitou o convite americano porque "não há outra alternativa para a paz".
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