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EUA retiram Brasil de lista de países com grande produção e tráfico de drogas
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DA EFE, EM WASHINGTON
O Brasil foi excluído de uma lista de países considerados grandes produtores ou plataformas de tráfico de drogas, elaborada periodicamente pelos Estados Unidos, embora ainda tenha recebido a recomendação de priorizar a luta contra o narcotráfico.
A lista foi enviada em um memorando à Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e conta com o anúncio do presidente Barack Obama, que afirma que Bolívia e Venezuela são países que descumprem "de maneira demonstrável" seus compromissos internacionais de luta contra as drogas, mas, apesar disso os americanos manterão seus programas de ajuda no combate ao tráfico.
Como prevê a Lei de Autorização de Relações Exteriores, o presidente dos EUA deve notificar a cada ano os países que considera que são grandes produtores de drogas ou de passagem de entorpecentes no mundo.
Nesta ocasião, foram listados Afeganistão, Bahamas, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, Índia, Jamaica, Laos, México, Mianmar, Nicarágua, Paquistão, Panamá, Peru e Venezuela.
Costa Rica, Honduras e Nicarágua entraram este ano na lista, enquanto o Paraguai, assim como o Brasil, foi retirado.
O memorando destaca que a presença de um país na lista de grandes produtores de droga "não é necessariamente um reflexo adverso dos esforços de seus Governos contra os entorpecentes ou seu nível de cooperação com os Estados Unidos".
A presença na listagem se deve à combinação de fatores geográficos, comerciais e econômicos que permitem que as drogas sejam produzidas ou transmitidas, apesar dos esforços dos Governos.
Por outro lado, a consideração de que o país que descumpre "de maneira demonstrável" seus compromissos contra as drogas, como os casos de Bolívia, Venezuela e Mianmar, pode dar espaço para a aplicação de sanções, segundo a lei.
No entanto, explica o memorando, Obama decidiu que "continuar o apoio a programas bilaterais na Bolívia e programas limitados na Venezuela é vital para os interesses nacionais dos Estados Unidos".
Embora o Brasil não esteja incluído na lista, o memorando menciona que "o controle dos narcóticos no país, que ocupa um terreno tão amplo na região, é algo muito importante", e pede ao Governo que coloque a luta contra o narcotráfico no alto de suas prioridades de segurança.
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