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20/09/2010 - 21h08

México já identificou 14 suspeitos de participar do massacre de 72 imigrantes

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DE SÃO PAULO
DA EFE

As autoridades mexicanas identificaram 14 dos supostos responsáveis do massacre de 72 imigrantes no Estado de Tamaulipas, no norte do México, afirmou nesta segunda-feira o porta-voz nacional de segurança, Alejandro Poiré.

Em entrevista coletiva, ele assegurou que as 14 pessoas estão "em princípio identificadas", e disse que seis dela já morreram. Três dos supostos criminosos morreram em um combate com agentes da Secretaria de Marinha em 24 de agosto. Além disso, em 30 de agosto outros três foram "encontrados [mortos] em uma estrada perto do local" em que ocorreu o massacre, e foram identificados por um dos sobreviventes.

Também há um jovem que foi detido no dia em que os corpos foram encontrados, e sete capturados "nos dias seguintes", disse Poiré.

Ele disse que até o momento "não houve avanços em novos casos de identificação" das vítimas.

MINEIROS

Os corpos dos dois brasileiros identificados anteriormente, Hermínio Cardoso dos Santos, 24, e Juliard Aires Fernandes, 19, ainda se encontram no México, de acordo com as informações do Itamaraty.

Para que os corpos dos mineiros sejam transladados ao Brasil, é necessário que seja feita uma liberação pelo governo mexicano, o que, segundo o Itamaraty, ainda não tem data prevista.

De acordo com amigos e parentes dos dois mineiros, Juliard e Hermínio tentavam migrar aos Estados Unidos ilegalmente, atravessando a fronteira com o México.

Neste domingo, uma equipe da Polícia Federal de Brasília foi enviada ao México para verificar se há mais brasileiros entre as vítimas.

MASSACRE

Além dos brasileiros, imigrantes de Honduras, El Salvador e da Guatemala tentavam chegar aos Estados Unidos quando foram capturados e assassinados por narcotraficantes do grupo Zetas.

A chacina só foi descoberta depois que um jovem equatoriano relatou o episódio. Ele sobreviveu ao massacre, fugiu do local, chegou a um posto da Marinha mexicana e relatou o ocorrido.

Segundo o depoimento do sobrevivente, Luis Freddy Lala Pomavilla, os narcotraficantes teriam oferecido trabalho aos imigrantes como matadores de aluguel por um salário de US$ 1.000 quinzenais, mas eles recusaram a oferta e foram baleados.

 

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