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Venezuelanos encerram campanha para as eleições do próximo domingo
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DA ANSA, EM CARACAS
Governistas e opositores da Venezuela encerraram nesta quinta-feira com caravanas e atos políticos nas ruas do país suas campanhas para as eleições legislativas que acontecerão neste domingo.
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), liderado pelo presidente Hugo Chávez, concluiu sua campanha com sete caravanas em Caracas, após um ato no Estado de Carabobo, no centro do país, com a presença do mandatário.
Já a aliança da oposição, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), realizou comícios de encerramento com seus candidatos em várias regiões do país, para concluir com uma concentração em Teques, no estado de Miranda, que engloba vários municípios de Caracas, com algumas figuras locais.
As mobilizações também foram acompanhadas pela veiculação regular de propagandas eleitorais nos veículos de comunicação e por declarações de dirigentes políticos que pediram comparecimento em massa da população às urnas.
A expectativa de comparecimento à votação do domingo ainda é incerta. O pleito legislativo de 2005 registrou 75% de abstenção.
"Hoje termina a campanha eleitoral, mas não termina a batalha. É preciso brigar cada segundo, cada milímetro, é preciso começar cedo, em massa, ao amanhecer para ir votar", encorajou Chávez aos moradores da cidade de Valencia.
O porta-voz da oposição, Ramón Guillermo Aveledo, declarou que houve atrasos na convocação de mesários, mas se mostrou confiante no êxito dos planos de defesa de votos e previu resultados que serão um marco para a oposição.
O dirigente também fez campanha contra o voto em "uma Assembleia Nacional que não cumpre seu papel constitucional, que não legisla para todos, que não controla o gasto público. Por causa desta assembleia sentimos que nossas vidas e propriedades estão em lista de espera".
Concorrem para as eleições de domingo 2.719 candidatos, que disputarão as preferências de 17,5 milhões de eleitores votando em 165 deputados --110 nominais e 52 por listas, e três representantes indígenas, além dos 12 membros do país no Parlamento Latino-americano (Parlatino).
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