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27/09/2010 - 08h56

Presidente russo vai à China por acordo de cooperação econômica e energética

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente russo, Dmitri Medvedev, foi recebido nesta segunda-feira em Pequim (China) pelo colega chinês, Hu Jintao, no segundo dia de uma visita centrada em negociações estratégicas sobre as exportações de combustíveis russos para a China.

"O presidente chinês espera que a visita de Medvedev permita desenvolver ainda mais a associação estratégica China-Rússia", afirma um comunicado oficial divulgado ao fim do encontro.

A gigante russa Gazprom e a estatal do petróleo chinesa CNPC podem assinar até meados de 2011 um novo acordo sobre a venda de gás russo para a China, anunciou o vice-premiê russo Igor Sechin, que acompanha Medvedev. "As discussões atuais são estratégicas e promissoras".

Kota Kyogoku/Efe
Presidente russo, Dmitri Medvedev (esq.), brinda com colega chinês, Hu Jintao, em visita
Presidente russo, Dmitri Medvedev (esq.), brinda com colega chinês, Hu Jintao, em visita

Em outubro de 2009, durante uma visita do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, Gazpron e CNPC assinaram um acordo que prevê a venda anual de 70 bilhões de metros cúbicos de gás russo a China.

Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, o acordo de venda já teria estendido, mas o preço do combustível ainda está em negociação.

A CNPC também assinou um acordo com a empresa russa OAO Rosneft para a construção de uma refinaria na cidade costeira de Tianjin, um projeto com orçamento previsto para US$ 5 bilhões e que será capaz de processar 260 mil barris diários de petróleo quando entrar em funcionamento, previsto para 2015.

Hu e Medvedev presidiram ainda uma cerimônia de inauguração do oleoduto Sibéria-Pacífico, de 1.300 quilômetros, que só deve entrar em funcionamento a partir de janeiro de 2011, quando transportará o equivalente a 300 mil barris de petróleo diários.

Os dois países assinaram ainda um contrato para mais duas unidades (as de número 3 e 4) da central nuclear de Tianwan, na Província oriental chinesa de Jiangsu, próxima a Xangai. Outros acordos envolveram pesca, luta antiterrorista e a cooperação financeira, com um convênio de crédito para a exportação entre o Banco Comercial e Industrial da China (ICBC) e o russo VTB Bank.

Segundo dados do governo russo, o comércio bilateral se recuperou na primeira metade do ano, alcançando um volume de US$ 25,5 bilhões.

 

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