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Alta na taxa de suicídios em base militar nos EUA preocupa Exército
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O Exército americano está preocupado com uma aparente onda de suicídio entre os militares da base de Fort Hood, no Estado do Texas. Segundo a Força Tarefa de Prevenção de Suicídios do Exército, ao menos quatro militares veteranos das guerras no Iraque e no Afeganistão se mataram somente na última semana, elevando a 14 o total de suicídios deste ano.
O general William Grimsley disse nesta quarta-feira que os mais de 32 mil soldados baseados em Fort Hood, desde a categoria de sargento até a de soldado raso, receberão visitas esta semana para que se tenha "uma percepção mais clara de como se sentem".
O maior número de suicídios ocorreu em 2008, quando 14 militares se mataram em Fort Hood. Em 2009, o número chegou a 11. Este ano, há ainda seis mortes suspeitas de serem suicídios, mas que aguardam determinação das autoridades --o que elevaria o número a 20, três meses antes do fim de 2010.
Na última sexta-feira (24), foi encontrado em Temple (Texas) o cadáver do soldado Antonio Heath, 24. Heath havia servido no Iraque na maior parte de 2009 e tinha sido condecorado várias vezes.
No sábado (25), foi encontrado morto o sargento Baldemar González, 39. González havia participado das campanhas "Tempestade no Deserto" e "Liberdade iraquiana", e tinha sido condecorado com três diferentes medalhas.
No mesmo dia também foi achado o corpo do sargento Timothy Ryan Rinella, 29, nos arredores de Fort Hood. Rinella tinha prestado serviço em três turnos no Iraque e um no Afeganistão.
Já no domingo (26), foram encontrados mortos o sargento Michael Franklin e sua mulher, Jessie, na residência do casal em Fort Hood. As autoridades militares trabalham com a hipótese de homicídio seguido de suicídio. Franklin, que serviu por dois turnos no Iraque nos últimos quatro anos, tinha várias condecorações.
Fort Hood abriga o Terceiro Corpo de Exército, a Primeira Divisão de Cavalaria (Blindada), o 13º Comando de Apoio, a Primeira Divisão de Exército Oeste e o Terceiro Regimento de Cavalaria Blindada, entre outras muitas unidades.
A base foi cenário de uma chacina em 5 de novembro do ano passado, quando o major Nidal Hasan, um psiquiatra do Exército, chegou até um edifício médico da base e começou a disparar uma arma de fogo. No pior incidente desse tipo em uma base militar americana em décadas, morreram 12 pessoas e dezenas ficaram feridas. Hasan, ferido e detido pela polícia, responde por acusações de homicídio.
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