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EUA e Reino Unido não levaram em conta uma alternativa à Guerra do Iraque, diz site
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DE SÃO PAULO
Documentos secretos tornados públicos nesta quinta-feira pelos governos americano e britânico revelam que os dois países não chegaram a considerar uma alternativa à Guerra do Iraque e tinham como certa a invasão do país, indica o site National Security Archive.
De acordo com o site o teor dos documentos deixam claro que os EUA e o Reino Unido já trabalhavam "focados" e com antecedência na implementação de seus planos de guerra e de obtenção de aliados independentemente da confirmação de suas informações de inteligência sobre as potenciais armas de destruição de massa que o Iraque era acusado de possuir -- e que jamais foram encontradas.
O National Security Archive (NSA) é uma organização não governamental ligada à George Washington University. Ao contrário do site WikiLeaks, que não revela suas fontes e que "vaza" documentos secretos, o NSA somente publica arquivos e dados de inteligência após os mesmos serem tornados públicos.
De posse dos documentos, os especialistas do NSA tecem suas análises e comentários.
Este é o segundo informe sobre documentos secretos da Guerra do Iraque, redigido pelo especialista do NSA John Prados e o jornalista Christopher Ames.
A terceira parte terá como foco os esforços paralelos dos EUA para criar condições políticas que propiciassem a invasão ao Iraque.
REJEIÇÃO À DIPLOMACIA
Entre vários dados importantes revelados pelos planos de guerra do governo Bush, os especialistas do NSA ressaltam as evidências de que os EUA não tinham intenção alguma de obter uma solução diplomática à potencial ameaça iraquiana.
"O governo Bush procurou evitar oposição às suas ações por meio de expedientes secretos, mantendo os planos de guerra como 'um conceito compartimentado', restringindo informações até mesmo de aliados como o Reino Unido, e fingindo que o presidente não avaliava planos de guerra", diz o site americano.
A rejeição inicial ao chamado de guerra por parte de países da região, como Turquia, Jordânia, Arábia Saudita ou de tradicionais aliados, como França e Alemanha, não impediram os EUA de prosseguirem com sua campanha contra o Iraque.
O desprezo do governo Bush pela diplomacia, dizem os especialistas do NSA, pôde ainda ser evidenciado pela rejeição de Washington às soluções multilaterais sugeridas pela ONU (Organização das Nações Unidas) e suas inspeções que buscavam armas de destruição de massa em território iraquiano.
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