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Apesar de protestos, Evo Morales mantém lei que ameaça imprensa
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DE SÃO PAULO
O presidente da Bolívia, Evo Morales, decidiu nesta terça-feira (5) manter um polêmico artigo do projeto de lei anti-racista que ameaça o funcionamento da imprensa, apesar das reivindicações para que o eliminasse e dos protestos realizados por jornalistas em frente ao Palácio de governo.
Presidente da Bolívia busca acordo sobre lei contra o racismo
O porta-voz do Executivo, Ivan Canelas, informou em entrevista coletiva que não haverá mudanças no artigo 16 do projeto de lei que estabelece sanções econômicas e inclusive o fechamento de meios de comunicação que autorizarem e publicarem o que for considerado "ideias racistas e discriminatórias".
Morales manteve uma série de reuniões com representantes de imprensa e jornalistas, mas não houve acordo para modificar ou derrubar a norma.
"Não foi possível conseguir um acordo sobre este tema, não foi possível modificar sequer o artigo, porque as organizações que elaboraram esta norma se opõem a qualquer modificação", afirmou Canelas.
A imprensa rejeita esse artigo porque considera que, com ele, pode haver censura prévia, mas Canelas assegurou que a liberdade de expressão "está garantida".
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