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Ex-diretor da "Playboy" na Indonésia é preso por publicar fotos indecentes
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DA EFE, EM JACARTA (INDONÉSIA)
DE SÃO PAULO
O ex-diretor da edição indonésia da revista masculina "Playboy", Edwin Aranda, foi detido neste sábado para que cumpra pena de dois anos de prisão a qual foi condenado por publicação de fotografias indecentes. Ele foge das autoridades indonésias desde julho de 2009, quando recebeu a sentença do Tribunal Supremo.
Irwin Fedriansyah/AP | ||
Ex-diretor da revista "Playboy", Edwin Aranda, foi preso na Indonésia por publicação de material indecente |
O Tribunal já emitiu três ordens de prisão contra Aranda, considerado culpado por publicar fotos de mulheres com pouca roupa. Desta vez, a polícia o levou de avião a Jacarta, depois de ser detido no aeroporto da ilha de Bali, segundo informou o promotor Mohammmad Yusuf.
Aranda chegou a ser absolvido em instância inferior, em 2007, após o juiz Efran Basuning avaliar que as imagens, que não mostravam mulheres nuas, não podiam ser consideradas pornográficas, e por isso, não violavam a lei. A Frente de Defensores do Islã (FDI), contudo, apresentou recurso.
A FDI se mobilizou contra da publicação da "Playboy" no país desde a primeira edição, em abril de 2006. Vários ativistas da FDI apedrejaram os escritórios da revista, que deixou de ser publicada pouco depois.
O Tribunal Supremo decidiu que o diretor era culpado.
A Indonésia é o país com a comunidade muçulmana mais numerosa do mundo, e pratica, em sua maioria, um Islã moderado. Os serviços de censura são, habitualmente, muito mais tolerantes que os de países árabes.
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