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Sobe para 120 número de feridos em confrontos na Sérvia
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um novo balanço das autoridades aponta que ao menos 120 pessoas ficaram feridas nos confrontos entre policiais e grupos de jovens ultradireitistas que protestavam contra a primeira Parada do Orgulho Gay de Belgrado, na Sérvia.
O Ministério do Interior informou que outras 180 pessoas foram detidas, das quais 75 permanecerão presas.
Centenas de pessoas, principalmente jovens, da ultradireita enfrentaram os cerca de 5.000 agentes antidistúrbios espalhados pela capital para prevenir violência. Os confrontos ocorreram quando os policiais que fecharam o acesso às ruas onde a parada passou impediram a passagem dos manifestantes.
Aos gritos de "morte aos homossexuais", os jovens atacaram pedras, tijolos e garrafas de vidro nos agentes e lançaram até coquetéis molotov na sede do Partido Democrata, cuja garagem foi incendiada.
O ministro da Defesa sérvio e membro do DS, Dragan Sutanovac, declarou que o ataque à sede do partido é uma agressão contra a vida das pessoas que trabalharam no prédio e uma demonstração de um grande ódio, que não tem relação com a passeata do orgulho, só serviu de pretexto.
"Isto foi planejado por organizações nacionalistas", disse o ministro, quem informou que há indícios de que os atacantes usaram armas de fogo. "Enviamos hoje ao mundo uma imagem ruim de Belgrado, mas também foi mostrada a determinação do Estado e da Polícia de opor-se de forma adequada a esses grupos", disse Sutanovac.
Vários carros estacionados e janelas de lojas foram danificados e ao menos um carro de polícia foi incendiado.
A polícia reagiu com gás lacrimogêneo e carros blindados para dispersar o grupo, que continuou protestando até mesmo depois do fim da parada gay, que por sua vez atraiu cerca de mil pessoas.
Os grupos de ultradireita dizem que eventos pelos direitos dos homossexuais são contrários aos valores da família e da religião. A maioria dos jovens que enfrentaram a polícia são de torcidas organizadas infiltradas por extremistas e neonazistas.
Os confrontos estenderam-se por várias horas. O presidente da Sérvia, Boris Tadic, condenou o vandalismo nas ruas de Belgrado e pediu que os atacantes e os organizadores das desordens "sejam detidos e levados à justiça".
TESTE
A marcha deste domingo era um grande teste para o governo sérvio, que lançou reformas pró-Ocidente e prometeu defender direitos humanos em seu trajeto rumo à União Europeia.
Em 2001, grupos de direita interromperam uma parada gay e forçaram a suspensão do evento.
Vincent Degert, chefe da missão da UE na Sérvia, discursou a cerca de mil ativistas pró-gays em um parque de Belgrado, cercado pela polícia.
"Nós estamos aqui para celebrar este dia muito importante. Para celebrar os valores da tolerância, liberdade de expressão e assembleia", disse Degert, enquanto a multidão agitava as características bandeiras coloridas.
A breve marcha, de apenas 15 minutos, acabou sem violência. Os participantes se reuniram no Centro de Cultura Estudantil, no centro de Belgrado, onde realizam uma festa e depois foram levados para suas casas em veículos policiais. Alguns gritavam "nós conseguimos".
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