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10/10/2010 - 18h02

Chávez reitera apoio a governo chinês sobre ganhador de Nobel da Paz

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DA ANSA, EM CARACAS

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, expressou neste domingo o seu apoio ao governo da China, após a atribuição do Prêmio Nobel da Paz de 2010 ao dissidente Liu Xiaobo, detido desde 2008 e que tem movido diversas nações a reivindicarem sua libertação.

Liu cumpre atualmente uma pena de 11 anos por subversão do poder. Na época da detenção, com outros ativistas chineses, ele escreveu um manifesto apelando por liberdade de expressão e eleições multipartidárias.

"Vai nosso cumprimento, nossa solidariedade ao governo da República Popular da China, ao camarada [presidente] Hu Jintao. Viva a China e sua soberania, sua independência e sua grandeza", declarou Chávez em seu tradicional programa de TV e rádio Alô Presidente.

O mandatário fez a declaração ao repudiar um comunicado da opositora MUD (Mesa de Unidade Democrática) da Venezuela, que havia pedido que Liu fosse solto, qualificando o governo comunista como "autoritário e repressivo".

Ainda assim, o líder venezuelano aceitou os méritos atribuídos pelo comitê do Instituto Nobel para a escolha o dissidente chinês e fez também uma comparação com a distinção do ano anterior, dada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que fora duramente criticada por ele.

Na sexta-feira, o comitê, em sua sede na Noruega, declarou que Liu recebe este prêmio "por sua luta longa e não violenta pelos direitos humanos e pela democracia na China".

Fazendo referência ao comunicado do MUD, Chávez lançou também advertências sobre uma eventual vitória da oposição nas eleições presidenciais de 2012, que significaria acabar com todos os planos de cooperação com a China, em diversos âmbitos, como o petroleiro, o agrícola e o ferroviário, e inclusive o empréstimo chinês de US$ 20 bilhões.

"É bom ler isso para saber o que ocorreria se eles regressassem ao governo, seria romper as relações com a China imediatamente e acabar com o nosso avanço", advertiu o venezuelano.

 

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