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11/10/2010 - 19h07

Major colombiano do "Massacre de Trujillo" é condenado a 44 anos de prisão

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DA FRANCE PRESSE

O major do Exército colombiano Alirio Antonio Ureña foi condenado nesta segunda-feira a 44 anos de prisão pela morte de 245 civis, entre 1986 e 1994, na região de Trujillo, no departamento de Valle del Cauca.

Segundo um juiz do Tribunal Especializado de Bogotá, o major reformado Alirio Antonio Ureña, então comandante da brigada local, se associou a paramilitares de extrema direita e a chefes do narcotráfico para assassinar "sistematicamente os habitantes de Trujillo".

No "Massacre de Trujillo", que envolveu ainda os municípios de Riofrío e Bolívar, os agressores usaram motoserras para desmembrar as vítimas, antes de jogá-las nas águas do rio Cauca.

Após a Justiça absolver o major Ureña e vários narcotraficantes, como Henry Loaiza "El Alacrán" e Diego Montoya "Don Diego", no final dos anos 80, a Suprema Corte ordenou a reabertura do caso, em 1991.

As vítimas do massacre eram acusadas de pertencer à guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN).

Entre os mortos em Trujillo está o padre católico e líder comunitário Tiberio Fernández, que teve orgãos genitais, pés, mãos e cabeça cortados, antes de ser lançado no rio Cauca.

O "Massacre de Trujillo" foi severamente condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em 1995, o então presidente Ernesto Samper pediu desculpas públicas pela incapacidade das Forças Armadas de evitar o caso.

 

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