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12/10/2010 - 17h38

Investigação mostra imagens inéditas dos atentados em Londres

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DA FRANCE PRESSE, EM LONDRES

Imagens inéditas da destruição causada pelos atentados de 2005 em Londres foram exibidas pela primeira vez ao público nesta terça-feira, como parte da investigação judicial sobre a morte de 52 pessoas em estações de metrô e em um ônibus.

As pessoas que assistiram a este segundo dia no tribunal puderam ver as imagens sem som gravadas em um escuro túnel do metrô, que mostram os destroços deixados pela explosão na estação de Aldgate, onde morreram sete passageiros e um dos quatro terroristas.

As bombas que explodiram em três estações do metrô às 08h49 de 7 de julho de 2005 e em um ônibus uma hora depois foram os piores atentados já cometidos em solo britânico.

As imagens gravadas pela polícia a partir das 15h49, cuidadosamente editadas para que não sejam vistos restos humanos, mostram primeiro as plataformas vazias da estação de Aldgate, no distrito financeiro do coração de Londres conhecido como City. Em uma das passagens de pedestres, há sangue e material das equipes de resgate.

Em seguida, a câmera entra no túnel e segue até o trem atingido, cujo segundo vagão, onde estava o terrorista, tem as portas destruídas e o interior cheio de escombros.

O teto, feito em pedaços, está manchado de uma substância negra.

Também é possível ver objetos pessoais, roupas, bolsas e vários jornais espalhados pelo chão e sobre os bancos do trem, aparentemente manchados de sangue.

A bomba também abriu uma cratera no chão do vagão, por onde é possível ver que até os trilhos ficaram retorcidos com a explosão.

Hugo Keith, advogado encarregado de apresentar informações ao juiz que preside a investigação, disse que as imagens, apesar de editadas para que nenhum corpo fosse visto, "são angustiantes porque mostram o local onde tantas pessoas morreram tragicamente".

Os depoimentos desta terça-feira também revelaram que as dificuldades de comunicação no metrô atrasaram a ação das equipes de resgate, cujos rádios não funcionavam nos profundos túneis. Assim, quando precisavam se comunicar com as equipes na superfície, era necessário enviar uma pessoa.

Na segunda-feira, conversas telefônicas divulgadas pela primeira vez revelam que os serviços de emergência e funcionários do metrô demoraram para considerar que as explosões haviam sido provocadas por um atentado.

 

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