Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
15/10/2010 - 09h03

Dissidentes desafiam governo chinês e defendem vencedor do Nobel da Paz

Publicidade

DA REUTERS

Cerca de 200 dissidentes chineses e ativistas de direitos humanos elogiaram a decisão de entregar o Prêmio Nobel da Paz ao dissidente Liu Xiaobo, atualmente preso, dizendo ter sido uma "escolha esplêndida", que deve pressionar a China em direção à reforma democrática.

O comunicado pediu às autoridades que "libertem imediatamente as pessoas que foram ilegalmente detidas", depois que Liu, que está cumprindo uma pena de 11 anos na prisão por defender reforma democrática, recebeu o prêmio e o governista Partido Comunista tentou conter qualquer esforço para demonstrar apoio a ele e a suas exigências.

"Liu Xiaobo é uma escolha esplêndida para o Prêmio Nobel da Paz", disse o comunicado. "Ele insistiu em buscar os objetivos de democracia e um governo constitucional e deixou de lado a raiva mesmo contra aqueles que o oprimem."

Alguns signatários da petição disseram ser improvável que tenha algum efeito sobre o governo. Mas o comunicado mostra ao governo chinês, desconfiado de qualquer desafio ao poder do Partido Comunista, que continuará enfrentando protestos incômodos dos simpatizantes de Liu.

A China diz que Liu é um criminoso, e que lhe entregar o Nobel é uma "obscenidade". O prêmio criou tensões na relação da China com a Noruega, sede da comissão do Prêmio Nobel da Paz, apesar de o governo norueguês não ter influência sobre a escolha do premiado.

A esposa de Liu, Liu Xia, está sendo mantida praticamente em prisão domiciliar desde que o prêmio foi anunciado. Outros ativistas disseram ter sido importunados, e líderes mundiais pediram que Liu seja libertado.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página