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18/10/2010 - 15h06

Chegam a cinco os mortos nas Filipinas na passagem do supertufão Megi

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DA EFE

Pelo menos cinco pessoas morreram nesta segunda-feira nas Filipinas por conta da passagem do supertufão Megi pelo norte da ilha de Luzon, que trouxe ventos de 225 quilômetros e fortes chuvas, informaram fontes oficiais.

As Filipinas declararam estado de calamidade pública na Província de Isabella.

Veja galeria de imagens do supertufão Megi

Duas das vítimas morreram afogadas após serem arrastadas pela cheia de um rio, outras duas foram acertadas por árvores carregadas pelo vendaval e a quinta pessoa foi atingida por um raio.

Dezenas de pessoas ficaram feridas nos vários acidentes causados pelo Megi, que provocou interrupção de estradas, inundações e desmoronamentos de terra que isolaram vários povoados nas províncias de Cagayan e Isabela.

Mais de 3.000 pessoas haviam sido removidas das regiões litorâneas das duas províncias, as primeiras a serem atingidas pela tempestade, e 16 voos nacionais foram suspensos.

O temporal também causou danos na rede elétrica e deixou mais de 3 milhões de pessoas sem luz em seis províncias do norte do país.

Ted Aljibe/AFP
Com ventos de até 200 km/h, supertufão Megi já causa deslizamentos de terra e danifica casas nas Filipinas
Com ventos de até 200 km/h, supertufão Megi já causa deslizamentos de terra e danifica casas nas Filipinas

Nas últimas horas, Megi, cuja intensidade era de categoria 4 em uma escala que vai a 5, perdeu força ao atravessar as montanhas de Sierra Madre e os ventos caíram para cerca de 180 km/h.

O tufão também variou ligeiramente sua trajetória e os meteorologistas indicam que pode afetar superficialmente a capital do país, onde ao longo do dia choveu de forma ininterrupta.

O Pagasa (serviço nacional de meteorologia) calcula que Megi deixará o arquipélago amanhã e seguirá seu caminho rumo ao mar da China Meridional.

A última vez que as autoridades haviam dado nível de alerta 4 para um tufão foi no final de novembro de 2006, com "Durian", que causou a morte de 700 pessoas.

Megi é o décimo tufão que atinge as Filipinas neste ano. Em julho, 102 pessoas morreram em inundações e avalanches causadas por outro fenômeno meteorológico similar.

A cada ano, entre 15 e 20 tufões passam pelo arquipélago durante a estação chuvosa, que começa entre maio e junho e termina em outubro ou novembro.

AFP
Imagens de satélite mostram formação atual do Megi; o 10º e mais forte tufão a atingir as Filipinas só neste ano
Imagens de satélite mostram formação atual do Megi; o 10º e mais forte tufão a atingir as Filipinas só neste ano

CHINA

A expectativa é que o tufão deixe as Filipinas por volta de meia-noite desta segunda-feira e se dirija para a China.

Na ilha de Hainan, cerca de 140 mil pessoas foram evacuadas de 15 cidades desde a última sexta-feira devido a fortes chuvas, segundo a agência oficial Xinhua.

Autoridades ordenaram que a costa chinesa prepara medidas de emergência para possíveis inundações e deslizamentos de terra.

O governo chinês considera o tufão o pior a atingir o país neste ano.

O supertufão Megi não deve passar pelo Vietnã, que sofre com inundações que deixaram ao menos 31 mortos nos últimos dias --quase cem desde o início do mês.

 

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