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19/10/2010 - 19h54

Cortes orçamentários no Reino Unido atingem também a rede BBC

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VAGUINALDO MARINHEIRO
DE LONDRES

Os cortes promovidos pelo governo britânico atingirão também a BBC, sistema de comunicação público do Reino Unido. Ficará congelado por seis anos a licença que toda casa com TV no país paga anualmente para custear a BBC (145,50 libras, cerca de R$ 390).

A corporação também passará a bancar o Serviço Mundial --notícias divulgadas por rádio, TV e internet em 32 línguas para vários locais do mundo, como o Brasil.

O Serviço Mundial custa 272 milhões de libras por ano (R$ 730 milhões) e é bancado atualmente pelo Ministério do Exterior.

Foi criado na década de 30 do século passado quando o Reino Unido ainda era um império e queria manter sua influência em todo o mundo.

A BBC terá que anunciar agora seus próprios cortes para se adaptar a um orçamento mais apertado.

A corporação tem sido alvo de críticas pelos salários pagos a alguns executivos.

O diretor-geral, Mark Thonpson, por exemplo, recebeu no ano passado 788 mil libras (R$ 2 milhões). Equivale a 5,5 vezes o que ganha o primeiro-ministro.

Já a cobertura do resgate dos mineiros no Chile foi criticada pelos excessos. A BBC mandou 26 profissionais para a mina San José. Número considerado absurdo, e custoso, para um país que só pensa em austeridade.

 

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