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Protesto contra onda de violência paralisa polo econômico do Paquistão
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DA REUTERS
Karachi, capital econômica do Paquistão, parou nesta quarta-feira para um dia de luto e protesto depois de uma onda de violência que já matou pelo menos 56 pessoas desde sábado.
Rivalidades étnicas e políticas e disputas entre criminosos dificultam a manutenção da ordem na cidade, onde fica o principal porto do país, a Bolsa de Valores e o Banco Central, além de ser o maior entreposto para os suprimentos militares destinados às tropas ocidentais no vizinho Afeganistão.
Asif Hassan/AFP | ||
Moradores de Karachi, polo econômico paquistanês, circulam por mercado atacado em uma onda de violência |
Os crimes começaram no sábado, após uma eleição suplementar para a vaga de um parlamentar assassinado em agosto. O partido Movimento Muttahida Qaumi (MMQ), que participa da coalizão nacional de governo, disse que há funcionários seus entre os mortos e convocou um dia de luto geral.
A polícia informou que quatro pessoas foram mortas em diversos incidentes nesta quarta-feira. Na véspera, foram 19 mortos, dez deles num ataque no bairro de Sher Shah.
"Parece não haver governo em Karachi", disse Altaf Hussain, líder do MMQ, em nota divulgada em Londres, onde ele está auto-exilado. "O governo fracassou na proteção de vidas e propriedades do povo de Karachi."
Vários políticos pediram intervenção do Exército contra a violência na cidade, que já registrou centenas de homicídios neste ano. Karachi responde por 68% da arrecadação do governo e 25% do PIB paquistanês.
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