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Americano preso em Cuba expressa arrependimento a Raúl Castro
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DA REUTERS, DE WASHINGTON
Judy Gross, mulher de um empreiteiro norte-americano preso em Cuba, enviou uma carta ao presidente Raúl Castro expressando o arrependimento do marido por seu trabalho no país.
Disse ainda que a Casa Branca pouco fez para conseguir sua libertação, e que Castro não respondeu à carta, apesar de ter lido.
Na carta, Judy Gross insiste para que Castro livre o marido, Alan Gross, 61, pois sua filha foi diagnosticada com câncer de mama.
Alan trabalhava para uma empresa da área de Washington, contratada pela Agência para Desenvolvimento Internacional dos EUA para promover a democracia em Cuba. Ele foi preso no aeroporto de Havana, em 3/12, e detido sob suspeita de espionagem e subversão.
Em entrevista concedida esta semana, sua mulher negou que ele fosse um espião. Disse que o marido foi para Cuba cinco vezes no ano passado para ajudar a comunidade judaica de Havana a obter acesso, por meio da internet, aos judeus do mundo inteiro.
Autoridades cubanas afirmam que Gross cometeu "crimes graves", fornecendo equipamentos restritos de comunicação via satélite aos dissidentes locais. Nenhuma acusação legal foi registrada.
Sua detenção estagnou esforços de Washington em melhorar os laços com a ilha comunista.
(Reportagem de Anthony Boadle)
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