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28/10/2010 - 20h42

Perdemos um "gladiador" com a morte de Kirchner, diz Maradona

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DE SÃO PAULO
DA REUTERS, EM BUENOS AIRES

O ex-técnico da seleção e astro do futebol argentino Diego Maradona disse nesta quinta-feira que a Argentina perdeu um "gladiador" com a morte do ex-presidente Néstor Kirchner. Kirchner morreu ontem (27), aos 60 anos, de parada cardiorrespiratória.

Milhares de pessoas estiveram na Casa Rosada para despedir-se do líder peronista, marido da atual presidente do país, Cristina Fernández Kirchner.

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"Para a gente, perdê-lo é terrível. A Argentina perdeu um gladiador, um homem que arriscou sempre e que nos tirou do poço e que era respeitável em tudo", disse Maradona ao sair da sede do governo.

"Eu não tive uma grande amizade com ele, mas, pelo pouco contato que eu tive, me pareceu um cara que arriscava por seus ideais", acrescentou.

Government TV/Reuters
Maradona ao lado da presidente Cristina Kirchner durante velório; ele chegou com a namorada e foi aplaudido
Maradona ao lado da presidente Cristina Kirchner durante velório; ele chegou com a namorada e foi aplaudido

O corpo de Kirchner será velado até as 10h (11h de Brasília) desta sexta-feira e, em seguida, será transportado para a sua cidade natal, em Río Gallegos (2.800 km ao sul de Buenos Aires), onde será sepultado em cerimônia privada, informou o governo.

O vice-secretário de Mídia, Alfredo Scoccimarro, disse que o velório, iniciado esta quinta-feira em Buenos Aires, durará toda a noite para permitir que as pessoas prestem homenagem a Kichner na Casa Rosada, a sede do governo argentino.

O porta-voz da Presidência disse também que, na sexta-feira, o caixão será levado para Santa Cruz, Província patagônica onde nasceu o ex-presidente. Segundo ele, Kirchner, que tinha 60 anos, será sepultado no cemitério municipal de Río Gallegos, em uma cerimônia íntima, que contará com a presença da viúva, a presidente Cristina Kirchner, e dos filhos do casal, Máximo e Florencia.

VELÓRIO

Reuters
Presidente argentina, Cristina Kirchner, ao lado de caixão do marido; enterro será amanhã
Presidente argentina, Cristina Kirchner, ao lado de caixão do marido; enterro será nesta sexta-feira

Desde às 10h (11h em Brasília) desta quinta-feira, o público tem acesso ao Salão dos Patriotas, na Casa Rosada, onde ocorre o velório do ex-presidente e líder peronista Néstor Kirchner. Uma fila de vários quarteirões ziguezagueava em diferentes ruas e avenidas portenhas, com milhares de cidadãos esperando para dar o último adeus ao líder do Partido Justicialista. O caixão está fechado, e coberto pela bandeira da Argentina, em meio a retratos de figuras históricas do continente como Getúlio Vargas, Juan Perón, Salvador Allende e Ernesto "Che" Guevara. Kirchner morreu ontem (27) de parada cardiorrespiratória.

A presidente Cristina Kirchner, viúva do ex-líder, chegou pouco depois do meio-dia com os filhos, Florencia, 19, e Máximo, 32, acompanhados por funcionários, líderes latino-americanos e governadores. Vestindo óculos escuros, Cristina pousou as mãos sobre o caixão e consolou a filha.

Os presidentes da Bolívia, Evo Morales; do Chile, Sebastián Piñera; do Equador, Rafael Correa; do Uruguai, José Mujica, já chegaram ao velório para prestar homenagem a Kirchner. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deve chegar a Buenos Aires nas próximas horas.

Lula irá na tarde desta quinta-feira para a Argentina. Ele tinha decidido viajar a Buenos Aires na sexta-feira, mas precisou antecipar a ida porque o corpo de Kirchner será cremado na manhã de sexta.

Inicialmente, o corpo do ex-presidente seria velado na Casa Rosada, sede do governo argentino, em Buenos Aires, até sábado quando, então, Kirchner seria cremado. Depois de participar do velório, Lula deve retornar a Brasília.

 

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