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Presidente do Chile deverá discutir com Rafael Correa a demanda do Peru em Haia
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DA ANSA, EM SANTIAGO DO CHILE
O presidente chileno, Sebastián Piñera, deve voltar a discutir o processo que seu país enfrenta na Corte Internacional de Justiça, em Haia, no qual o Peru pede a redefinição dos limites marítimos bilaterais, ao receber a visita de seu colega equatoriano, Rafael Correa.
A Embaixada do Equador em Santiago informou que Correa chegará na sexta-feira (5) à região de Punta Arenas, na Patagônia, e dali se transferirá à Antártida, onde passará uma noite -- conforme as condições climáticas.
De acordo com informações reportadas nesta quarta-feira pelo jornal "La Tercera", esta será uma nova oportunidade para que o chileno aborde a demanda em Haia, já que a réplica do Peru diante do tribunal será apresentada na próxima terça-feira.
Ainda conforme a imprensa, Piñera teria conversado por telefone com seu par sobre o papel de Quito no processo. Lima alega que a fronteira com o Chile deveria ser delimitada por uma linha equidistante das costas dos dois países e não paralela sobre as águas do Pacífico, como é atualmente.
Uma fonte do governo local assinalou que o presidente manifestou a Correa o interesse de que o Equador inscrevesse diante da Organização das Nações Unidas (ONU) a carta náutica publicada em agosto, durante uma visita de Piñera ao país.
O documento oficializou a tese de que a fronteira marítima com o Peru é baseada na Declaração de Santiago, de 1952, e no Convênio sobre Zona Especial Fronteiriça Marítima, de 1954 -- acordos firmados entre as três nações.
O argumento peruano em Haia é de que estes tratados se referem à pesca e não podem ser usados para delimitações, enquanto o Chile sustenta que eles se referem também à fronteira. A assinatura da carta náutica do Equador representou um forte apoio ao governo de Piñera.
No Palácio de La Moneda, sede do Executivo chileno, o encontro deste fim de semana é visto com muito interesse.
No dia 26, Correa recebeu o presidente peruano, Alan García, ocasião em que o visitante afirmou que ali começava o início de "um caminho de unidade indestrutível, um caminho de amizade, de paz, de cooperação" com o Equador. Em Santiago, começou a circular a versão de que o colóquio poderia colocar em risco o apoio ao Chile.
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