Na Nova Zelândia, Hillary fecha acordo militar e anuncia reunião com premiê de Israel

A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, informou nesta quinta-feira que deve reunir-se na próxima semana com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que fará uma visita aos EUA.

"Tenho a intenção de reunir-me com o primeiro-ministro Netanyahu quando ele estiver nos EUA na próxima semana", declarou Hillary, que visita a Nova Zelândia como parte de uma viagem de duas semanas à região Ásia-Pacífico.

Netanyahu anunciou em outubro que no dia 7 de novembro viajaria aos EUA para reuniões com representantes do judaísmo americano e com o vice-presidente americano, Joe Biden.

Retomadas em 2 de setembro em Washington com a mediação dos EUA, as negociações israelense-palestinas estão paralisadas desde o fim, em 26 de setembro, de uma moratória de dez meses sobre novas construções nas colônias da Cisjordânia.

Para voltar à mesa de negociações, os palestinos exigem uma nova suspensão, rejeitada até agora pelo governo israelense.

NOVA ZELÂNDIA

Com a Nova Zelândia, Hillary firmou nesta quinta-feira o restabelecimento de uma aliança militar estratégica no Pacífico, interrompida há 25 anos por uma disputa sobre armas nucleares a bordo dos navios de guerra americanos.

Hillary e seu colega neozelandês, Murray McCully, assinaram a Declaração de Wellington, na qual os países se comprometem a aumentar a cooperação na luta contra o terrorismo e proliferação do armamento atômico.

Conforme fontes oficiais, o documento também prevê promover energias limpas e aumentar a capacidade para responder a desastres naturais.

"Viramos uma página na história das relações entre Nova Zelândia e EUA", declarou McCully, enquanto Hillary garantiu que a relação bilateral está "mais forte e sólida".