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Irã diz ter detido 4 terroristas com base no Reino Unido; milhares protestam contra EUA
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Autoridades iranianas prenderam quatro pessoas que foram pagas por um militante curdo com base no Reino Unido para realizar assassinatos, segundo informou nesta quinta-feira a emissora estatal iraniana Press TV, que transmite em inglês.
"O Ministério da Inteligência do Irã diz ter prendido quatro terroristas ligados ao Reino Unido na cidade de Marivan, no oeste, os quais realizaram cinco assassinatos nos últimos dois anos", afirmou o canal em seu website.
Segundo a emissora, o ministério disse que os homens foram pagos por um comandante do grupo curdo iraniano Komala, descrito como uma organização terrorista que realiza assassinatos no oeste iraniano desde a Revolução Islâmica de 1979.
Os homens receberam armas e dinheiro na fronteira do Irã-Iraque para realizar os ataques, disse a TV, sem especificar quem foram as vítimas.
Os curdos são um grupo étnico sem Estado, mas que constitui minorias expressivas no Irã, Iraque, Turquia e Síria.
"GRANDE SATÃ"
Também nesta quinta-feira, milhares de iranianos, embalados pelo slogan "Morte aos EUA", participaram de uma manifestação contra o "Grande Satã", para comemorar o 31º aniversário do sequestro da embaixada americana em Teerã por estudantes fundamentalistas.
Anualmente, o Irã marca no dia 4 de novembro o aniversário da invasão da embaixada dos EUA em 1979, meses depois da Revolução Islâmica no Irã, que derrubou o xá apoiado por Washington.
Carregando bandeiras iranianas, fotos do aiatolá Ali Khamenei e cartazes com dizeres antiamericanos, os manifestantes também cantavam slogans contra Israel, em frente ao prédio onde funcionava a representação diplomática dos EUA.
O sequestro de 52 diplomatas americanos durante 444 dias, que marcou o rompimento das relações diplomáticas entre Washington e Teerã, foi planejado para convencer os americanos a entregarem o xá deposto Mohammad Reza Pahlavi.
Ezatollah Zaragami, principal orador da manifestação e um dos sequestradores de 1979, criticou o presidente americano, Barack Obama. "Obama agiu mal e de maneira fraca em relação à política externa", disse Zaragami, que atualmente comanda a mídia estatal iraniana.
Em sua declaração final, os organizadores da marcha afirmam que o Irã considera "os EUA o Grande Satã e o inimigo número um" do país.
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