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06/11/2010 - 07h39

China ignora vídeos e mantém condenação ao Japão por incidente marítimo

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DA EFE, EM PEQUIM

O governo Chinês ignorou neste sábado o vazamento no YouTube de vídeos com imagens do choque, em 7 de setembro, entre um pesqueiro chinês e uma embarcação da guarda costeira japonesa, nas proximidades das disputadas ilhas Diaoyu-Senkaku.

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Pequim não mudou sua postura e continua a classificar de "ato ilegal" a detenção dos pescadores.

"As imagens não podem ocultar as ações ilegais do Japão", assegurou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores chinês, Hong Lei, que destacou que "as patrulheiras japonesas incomodaram, desviaram, interceptaram e cercaram o pesqueiro chinês, o que levou à colisão".

As imagens mostram o que parece ser o pesqueiro chinês investindo contra a embarcação japonesa, em meio a sirenes e vozes --em japonês-- que exigem que o barco se detenha.

Os seis vídeos relativos ao caso somam 44 minutos e são intitulados "A verdade sobre o incidente nas Senkaku", postados no YouTube por um usuário com identidade desconhecida. Veja as imagens no YouTube

A colisão levou à detenção do capitão do pesqueiro chinês por parte das autoridades japonesas, o que suscitou irados protestos de Pequim, que entre outras medidas suspendeu suas relações de alto nível com Tóquio, em um conflito diplomático que durou várias semanas.

A imprensa de Hong Kong chegou a dizer que o capitão chinês mostrava sintomas de embriaguez no momento em que colidiu com a patrulheira japonesa. Ele retornou à China, contudo, como um herói e assegurou que voltará a trabalhar em águas das Diaoyu.

As disputadas ilhas, denominadas Senkaku pelos japoneses e Diaoyu pelos chineses, são um arquipélago desabitado, mas com grandes recursos marítimos e energéticos situado no mar da China Oriental. Sua soberania é reivindicada por Japão, China e Taiwan.

 

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