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15/11/2010 - 14h03

Após renúncias, Berlusconi se reúne com dirigentes da coalizão

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DA ANSA, EM MILÃO (ITÁLIA)

O premiê italiano, Silvio Berlusconi, se reúne nesta segunda-feira com membros de seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), e com os dirigentes da aliada Liga Norte, para discutir a crise política do país e a renúncia, mais cedo, de quatro membros de seu governo.

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Mais cedo, apresentaram suas cartas de renúncia o ministro para a Política Europeia, Andrea Ronchi, o vice-ministro do Desenvolvimento, Adolfo Urso, e os secretários de Estado para Agricultura, Antonio Buonfiglio, e Ambiente, Roberto Menia, todos integrantes do recém-criado partido Futuro e Liberdade para a Itália (FLI), do ex-aliado do chefe de Governo, Gianfranco Fini, titular da Câmara dos Deputados.

Fini criou a legenda há alguns dias, com o apoio de seus partidários, que deixaram o PDL no momento em que ele foi expulso do partido, em julho passado.

A decisão dos chamados "finianos" de deixar o gabinete ocorre uma semana após o ultimato lançado pelo parlamentar, que pediu a renúncia de Berlusconi para a formação de uma nova maioria governista.

"Berlusconi continuará ainda com a maioria, seja na Câmara ou no Senado", opinou, por sua vez, o chanceler Franco Frattini, ao comentar o assunto.

Para o titular do Ministério das Relações Exteriores, as demissões já "eram medidas anunciadas para provocar uma crise, que não ocorrerá". As renúncias "darão mais possibilidades para que nós enfrentemos no Parlamento, com Berlusconi, esta complexa fase que o premiê irá superar de forma brilhante".

Questionado ainda sobre a monção de censura -- apresentada na última semana contra o primeiro-ministro pelos partidos de oposição Partido Democrata (PD) e Itália dos Valores (IDV) --, Frattini demonstrou estar "otimista".

"É evidente que as duas câmaras [dos Deputados e Senado] são independentes uma da outra. Começaremos no Senado e depois veremos", completou.

Berlusconi deverá analisar hoje uma nova estratégia para manter-se no cargo. O apoio da Liga Norte, ratificado por seu líder Umberto Bossi na última semana, é essencial nesta fase. Para dar continuidade às suas políticas de governo, o premiê precisa que suas propostas sejam aprovadas nas duas casas do Parlamento. Seu mandato termina em 2013.

 

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