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19/11/2010 - 18h54

Socorristas do 11 de Setembro aceitam indenização de R$ 1,2 bilhão em NY

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Mais de 10 mil socorristas que sofrem problemas de saúde por causa do trabalho de resgate nos atentados de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center aceitaram um acordo com a Prefeitura de Nova York para receber US$ 712 milhões (R$ 1,2 bilhão) em indenizações, disseram autoridades nesta sexta-feira.

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Os bombeiros, policiais e outros membros da equipe de resgate acusavam a cidade de não ter dado equipamentos de proteção ou supervisão adequados para o trabalho nas ruínas, abrindo caminho para as doenças respiratórias e outras enfermidades.

Para que o acordo fosse aprovado, era preciso que mais de 95% dos 10.563 trabalhadores afetados o aceitassem. O número foi alcançado com a adesão de 10.043 trabalhadores, disse o Garretson Resolution Group, que avalia as reivindicações.

"Negociamos durante mais de dois anos para conseguir o acordo para nossos clientes, que consideramos o melhor resultado possível, dada a pouca certeza de uma grande disputa judicial", disse em comunicado Paul Napoli, advogado que representa os socorristas.

O dinheiro virá do WTC Captive Insurance Company, uma empresa criada em 2004 com uma verba de US$ 1 bilhão da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências.

Bombeiros, policiais, empregados e outras pessoas que trabalharam nas ruínas do World Trade Center processaram a prefeitura e empresas contratadas por sequelas associadas aos trabalhos de resgate e limpeza em meio a nuvem de fumaça que restou das duas enormes torres na cidade.

O acordo prevê pagamentos individuais, e também a manutenção da assistência a pessoas que já recebem compensações. Indivíduos portadores de asma severa e de câncer receberão até US$ 1 milhão. Já os familiares de socorristas mortos em consequência de seu trabalho nos resgates receberão US$ 1,5 milhão.

"Este acordo é uma solução justa para as demandas, ao proteger aqueles que socorreram esta cidade quando mais necessitamos", disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

 

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