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Mina do sul da Nova Zelândia registra terceira explosão após 29 mortos
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Uma nova explosão, que não deixou feridos, foi registrada nesta sexta-feira na mina neozelandesa em que 29 trabalhadores morreram, anunciou a direção do local.
A primeira explosão aconteceu no dia 19 de novembro e a segunda na quarta-feira (24), o que acabou com as esperanças de encontrar sobreviventes entre os 29 mineiros desaparecidos.
"Houve uma terceira explosão na mina. Aconteceu às 15h 39 (0h 39 de Brasília) e durou 30 segundos", disse o diretor da mina de Pike River, John Dow.
"Não havia ninguém na entrada, ninguém no local. Segundo minhas informações, não houve feridos", completou.
O primeiro-ministro neozelandês, John Key, ordenou uma profunda investigação para determinar as causas da catástrofe.
Após a primeira explosão, dois mineiros, levemente feridos, conseguiram chegar à superfície.
Uma alta concentração de gás metano potencialmente explosiva é tida como responsável pelas explosões e tem impedido os socorristas de entrarem na mina para buscar os corpos das 29 vítimas.
A indústria de mineração no país é pequena e geralmente considerada segura. A tragédia chocou profundamente a nação e devastou familiares, esperançosos pela sobrevivência de 33 mineiros soterrados no Chile.
A Nova Zelândia teve 210 mortes em 114 anos em minas. O pior desastre foi em 1896, quando 65 morreram em uma explosão de gás na mina Brunner, na mesma região da última tragédia. A mais recente explosão foi em 1967, também em Pike River, com 19 mineiros mortos.
ACIDENTE
A estimativa é que a primeira explosão tenha ocorrido por volta das 15h30 locais (0h30 em Brasília) da sexta-feira (19).
O relatório da polícia informa que um eletricista foi até a mina às 15h50 investigar uma queda de energia. Lá, encontrou o motorista de uma escavadeira que tinha sido jogado para longe com o acidente e assim foi chamada ajuda.
Ao todo, dois trabalhadores conseguiram sair do local e foram tratados em um hospital com ferimentos leves, mas já receberam alta.
O temor de uma nova explosão no local suspendeu as operações de resgate.
Acredita-se que os mineradores estivessem a 150 metros da superfície, mas a 2,5 quilômetros da entrada da mina, sob um túnel que passa embaixo da cordilheira de Paparoa e vai até as jazidas de carvão, de propriedade da companhia Pike River.
Pike River é uma das poucas minas subterrâneas da Nova Zelândia, que tem muitas minas ao ar livre.
EXEMPLO DO CHILE
A situação na mina Pike River evoca o drama dos 33 mineiros chilenos que passaram 69 dias soterrados no deserto do Atacama, até serem resgatados com vida em outubro.
Tony Kokshoorn, prefeito de Grey District, afirmou que os trabalhos de resgate podem durar dias, mas que o exemplo dos mineiros chilenos, resgatados após dois meses, era uma fonte de otimismo.
"Mantemos a esperança. Olhe o exemplo do Chile, com todos esses mineiros presos e todos saíram vivos", disse à Fairfax Media nesta sexta-feira (19).
No dia 13 de outubro, no Chile, 33 mineiros retornaram à superfície em uma grande operação de resgate depois de terem passado mais de dois meses presos em consequência de uma explosão.
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