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Coreia do Sul e EUA iniciam manobras militares no Mar Amarelo
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DA EFE
Coreia do Sul e EUA começaram neste domingo (28) quatro dias de manobras militares no Mar Amarelo, com a participação do porta-aviões "George Washington", dias após um ataque norte-coreano a uma ilha fronteiriça.
Segundo informou a Junta de Estado-Maior da Coreia do Sul, as manobras começaram esta manhã com a chegada de um porta-aviões de propulsão nuclear, que se uniu aos navios de guerra sul-coreanos em águas frente à cidade litorânea de Taean.
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As manobras, que os EUA disseram já estarem planejadas, se desenvolverão em uma área do Mar Amarelo (Mar Ocidental) relativamente distante da ilha de Yeonpyeong, onde na terça-feira vários mísseis norte-coreanos caíram, por causa de uma troca de tiros de artilharia entre as duas Coreias, que teve como saldo dois militares e dois civis sul-coreanos mortos.
Além do USS George Washington, que leva cerca de 6.000 homens e 75 aviões de combate a bordo, uma dezena de navios de guerra, entre eles vários destróieres, participará até quarta-feira dos exercícios, que usarão fogo real.
"A intensidade dos exercícios do Mar Amarelo será maior do que a planejada", e servirá para realizar práticas de tiro e bombardeios, disse um oficial da Junta de Estado-Maior sul-coreano à agência local "Yonhap".
A Coreia do Norte disse anteriormente que estas manobras levam a Península de Coreia à beira da guerra e advertiu ontem que as consequências destes exercícios são imprevisíveis.
O Exército do regime comunista desdobrou mísseis terra-ar em sua costa ocidental, com um alcance entre 13 e 30 quilômetros, em coincidência com as manobras, segundo revelaram fontes do Governo de Seul à "Yonhap".
O Exército dos EUA assegurou que as manobras são de "natureza defensiva" e estão destinadas a servir de dissuasão contra a Coreia do Norte.
A China criticou estas manobras porque considera que não contribuem para reduzir a tensão na região, enquanto advertiu que não aceitará que se viole sua zona econômica exclusiva no Mar Amarelo.
O conselheiro de Estado chinês, Dai Bingguo, se reuniu ontem com o ministro do Exterior sul-coreano, Kim Sung-hwan, e deve ver neste domingo o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, em pleno momento de tensão na região.
Pyongyang assegura que atacou a ilha de Yeonpyeong com mísseis porque navios sul-coreanos que realizavam manobras rotineiras na região dispararam para suas águas territoriais, algo que Seul negou desde o princípio.
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