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EUA devem transferir diplomatas envolvidos em escândalo do WikiLeaks, diz site
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DA FRANCE PRESSE, EM WASHINGTON
Os Estados Unidos se preparam para organizar um grande remanejamento de cargos diplomáticos, a fim de reposicionar os funcionários identificados nas notas internas divulgadas pelo site WikiLeaks, anunciou neste domingo o site The Daily Beast, especializado em política americana.
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"A administração Obama programou um remanejamento importante de seus efetivos diplomáticos e militares nas embaixadas americanas do mundo inteiro, julgando que o WikiLeaks tornou seus trabalhos impossíveis, até mesmo perigosos", informou o site.
"Nós já dissemos que o faríamos se fosse necessário", disse Leslie Phillips, uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, sobre o eventual remanejamento de funcionários diplomáticos.
O site cita funcionários da administração que preferiram não ter o nome divulgado informando que terão prioridade no remanejamento os identificados nominalmente nas 250 mil notas diplomáticas que o WikiLeaks começou a divulgar na semana passada.
Dentre esses últimos, um candidato evidente a partir é o embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Gene Cretz, que, em uma nota endereçada em 2009 a Washington, garantiu que o ditador líbio Muammar Gaddafi nunca saia sem "uma loira voluptuosa" de origem ucraniana.
"Nós vamos precisar transferir alguns dos nossos melhores funcionários porque eles falaram a verdade sobre os países onde trabalhavam", declarou um alto dirigente da segurança nacional citado pelo The Daily Beast.
Segundo o site, Washington vai tentar retomar a liderança ao remanejar os dirigentes "fritados" pelo escândalo antes que eles sejam declarados "persona non grata" nos países onde estavam.
Se isso acontecer, "será mais complicado, já que precisaremos responder" expulsando um diplomata do país em questão, observou uma fonte do Departamento de Estado americano.
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