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05/12/2010 - 17h07

Oposição aproveita escândalo para acusar lentidão de Obama

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ANDREA MURTA
DE WASHINGTON

O escândalo do WikiLeaks se tornou prato cheio para a oposição a Barack Obama. Reações de republicanos foram de críticas à "falta de urgência do governo" a pedidos de morte dos culpados.

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O deputado Pete King foi um dos primeiros a fazer barulho, pedindo à secretária de Estado, Hillary Clinton, que nomeie o WikiLeaks uma organização terrorista.

Ele também atacou o Pentágono por não impedir o roubo dos documentos.

Outros foram mais estridentes. O ex-pré-candidato republicano à Presidência Mike Huckabee pediu que os responsáveis sejam executados. E ele não se referia a Julian Assange, mas "a quem vazou os documentos".

Outros pediram a cabeça de Assange. O ex-senador Rick Santorum o chamou de terrorista e o ex-líder da Câmara Newt Gingrich, cotado para concorrer à Presidência em 2012, disse que ele é um "combatente inimigo".

A ex-governadora do Alasca Sarah Palin, mestre em se aproveitar dos holofotes midiáticos, desaguou reclamações via Twitter.

"Eu recentemente impedi que meu novo livro vazasse, mas o governo dos EUA não pode impedir?"

O fato de que até agora Obama não se pronunciou também foi atacado, desta vez pela mídia conservadora.

Bill O"Reilly, apresentador da Fox News, disse que o caso "é outro desastre de relações públicas para Obama".

De toda forma, a reação do governo continua ativa. Hillary começou esforço frenético para manter laços diplomáticos com o mundo.

Mas para deputados como Pete Hoeskra, republicano mais sênior da comissão de inteligência da Câmara, não foi suficiente. "Ainda não vejo um senso de urgência em resolver o problema."

Uma das poucas vozes opositoras destoantes veio do deputado libertário Ron Paul.

Para ele, Assange deve ser considerado membro da imprensa livre. "Em uma sociedade livre, devemos saber a verdade", disse.

 

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