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ONU reforça segurança de sede do governo opositor na Costa do Marfim
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Membros das tropas de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) jogaram sacos de areia e desenrolaram quilômetros de arame farpado nesta segunda-feira (6) ao redor do Hotel Golf, usado como sede do governo de Alassane Ouattara, o candidato que a comunidade internacional considera vencedor das eleições da Costa do Marfim.
Tanto Outtara quanto o presidente Laurent Gbagbo foram empossados neste fim de semana, em um sinal da confusão criada pela eleição no país e sinal do sério risco de que seja retomada a guerra civil que dividiu o país entre 2002 e 2007 e arruinou um dos mais promissores Estados da África.
No palácio governamental oficial, Gbago continua a desafiar os apelos dos Estados Unidos, França e União Europeia para que volte atrás e ceda o posto à Ouattara. Presidente desde 2000, Gbagbo conseguiu estender seu mandato em mais cinco anos, depois de pedir recontagem dos votos --que acabou na anulação de milhares de votos de Outtara.
Nesta terça-feira, ele anunciou seu novo gabinete e nomeou Charle Ble Goude ministro da Juventude, Educação Profissional e Emprego.
Um tanque da ONU está posicionado em frente ao hotel Golf, à beira de uma lagoa, onde homens armados permanecem estrategicamente localizados no estacionamento e Alassane Ouattara tenta montar a primeira reunião de seu gabinete em um dos quartos.
"O presidente Barack Obama telefonou para congratular Ouattar. O presidente Sarkozy felicitou Ouattara. A Alemanha o fez por fax. Assim também foi com o Reino Unido", disse o porta-voz do governo opositor, Joel N'Guessan.
Na última semana, a ONU certificou a vitória de Ouattara, assim como outros países. A declaração não impediu o atual presidente de tomar posse e ameaçar as forças estrangeiras caso interferiram.
A ONU havia anunciado nesta segunda-feira (6) que a retirada de membros não essenciais de sua equipe na Costa do Marfim, diante da insegurança causada pela reviravolta nas eleições presidenciais
IMPASSE ELEITORAL
Na quinta-feira (2), o resultado da eleição foi anunciado pelo chefe da Comissão Eleitoral independente do país --que dera à vitória a Ouattara com 54,1% dos votos contra 45,9% do presidente Laurent Gbagbo. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o Conselho de Segurança apoiaram os resultados.
Pouco depois, ainda na quinta-feira, Gbagbo contestou os resultados e levou a disputa ao Conselho Constitucional, que reverteu o resultado na sexta-feira. O conselho anulou cerca de 500 mil votos de redutos de Ouattara, representando quase 10% dos votos, para colocar Gbagbo com 51,4% dos votos.
A eleição na Costa do Marfim tinha como objetivo restaurar a estabilidade após uma breve guerra civil, iniciada em 2002 e que destruiu um dos mais promissores países africanos. Contudo, a primeira eleição em uma década causou uma onda de violência que deixou ao menos quatro mortos nesta semana, enquanto Gbagbo se recusa a deixar o poder.
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