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Hackers derrubaram temporariamente site do governo da Suécia, diz jornal
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O site oficial do governo da Suécia ficou fora do ar durante várias horas na última madrugada, informou o jornal "Aftonbladet", que atribuiu o ataque a hackers que apoiam o WikiLeaks e seu fundador, Julian Assange.
Veja perfil de Julian Assange
Veja como funciona o WikiLeaks
Veja as principais revelações do WikiLeaks
Leia íntegra dos arquivos do WikiLeaks obtidos pela Folha
Segundo o diário, o portal oficial (http://www.regeringen.se) ficou off-line durante várias horas da noite de quarta-feira à madrugada de quinta-feira.
Pela manhã, o portal funcionava normalmente.
O porta-voz do governo, Mariu Ternbo, declarou que Estocolmo não comenta questões de segurança e se negou a confirmar o ciberataque.
Hackers atacaram vários sites desde a detenção de Assange na terça-feira, por denúncias de estupro na Suécia. Entre os alvos estão as empresas que cortaram os serviços financeiros do WikiLeaks, como as operadoras de cartões de crédito MasterCard e Visa.
PROCESSO
A empresa processadora de pagamentos do WikiLeaks, a Datacell, da Islândia, prepara-se para mover uma ação contra Visa e Mastercard, que se recusaram a intermediar as doações feitas ao site que é alvo de críticas dos EUA por ter divulgado mais de 250 mil documentos diplomáticos do país.
O presidente da empresa, Andreas Fink, disse que procuraria uma indenização das companhias americanas por terem bloqueado os fundos do WikiLeaks.
"É difícil acreditar que empresas tão grandes como a Visa podem tomar uma decisão política", disse Fink. Em uma declaração anterior, a DataCell defendeu o WikiLeaks concluindo que " é simplesmente ridículo concluir que o site tenha feito algo criminoso".
O WikiLeaks tem estado sob intensa pressão desde que começou a publicar uma série de telegramas do Departamento de Estado americano, com ataques ao seu website e ao seu fundador, Julian Assange, que está preso no Reino Unido e luta contra extradição para Suécia sob acusações de crimes sexuais.
Serviços de hospedagem de empresas americanas de internet e finanças suspenderam suas ligações com o WikiLeaks, a maioria alegando violação dos termos de uso. No começo desta semana, Visa e Mastercard disseram que parariam de processar pagamentos para o WikiLeaks.
O presidente da DataCell disse que o foi oficialmente notificado das duas suspensões pela empresa de serviços financeiros Teller, que gerencia parte da infraestrutura de pagamentos da companhia e deve agora se dirigir à Islândia para conduzir procedimentos de auditoria.
Enquanto isso, segundo Fink, as doações de cartões de crédito ao WikiLeaks estavam congeladas até pelo menos a próxima semana, algo que ele disse deverá custar dinheiro para sua empresa.
"Não aceitar nenhuma autorização de cartão de crédito é praticamente matar o negócio", disse ele, que não especificou que tipo de indenização ele estaria buscando.
As declarações de Fink surgiram quando a empresa de pagamento pela internet PayPal comunicou que vai devolver o dinheiro da conta do WikiLeaks para a fundação que estava recolhendo os fundos. Em uma mensagem de blog, a PayPal defendeu sua decisão e negou ter sido um resultado do lobby americano.
Procurada pela Associated Press, a MasterCard se recusa a comentar o caso.
Já um porta-voz da Visa Europe, Simon Kleine, disse que organizações podem receber fundos por meio da Visa desde que sejam legais e não quebrem as regras de operação da companhia.
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