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16/12/2010 - 18h31

Corte mantém sentença de marfinense acusado de matar britânica em jogo sexual na Itália

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DA REUTERS, EM ROMA (ITÁLIA)

A mais alta corte da Itália confirmou nesta quinta-feira a sentença de 16 anos de prisão do marfinense Rudy Guede, 23, pelo assassinato de uma aluna britânica durante um jogo sexual.

Guede é um dos três acusados de envolvimento no assassinato da intercambista Meredith Kercher, 21, em 2007. A decisão desta quinta-feira é final e não cabe apelação.

Amanda Knox e seu namorado à época, Raffaele Sollecito, também foram sentenciados a 25 anos e 26 anos de prisão por sua participação no assassinato de Kercher. Eles apelaram.

De acordo com a versão da promotoria, na noite do crime, 1º de novembro de 2007, Knox e Sollecito se encontraram no apartamento em Perugia que ela dividia com Kercher e outros dois estudantes. No local estava Guede.

Antonio Calanni-16set.08/AP
Rudy Hermann Guede é escoltado de volta à prisão após audiência; corte manteve sentença por assassinato
Rudy Hermann Guede é escoltado de volta à prisão após audiência; corte manteve sentença por assassinato

Knox convenceu então Sollecito e Guede a participar de um jogo sexual com Kercher, que acabou em violência. Eles alegam que Knox ficou furiosa com a britânica por criticar sua promiscuidade e falta de higiene. Elas teriam começado a discutir e os três atacaram a estudante britânica, agredindo-a sexualmente e a matando em seguida. De acordo com os promotores, provavelmente o trio agiu sob a influência de drogas e álcool.

O corpo de Kercher foi encontrado seminu e trancado em seu quarto, repleto de sangue. Ela tinha uma ferida profunda na garganta. A promotoria acusou ainda Knox e Sollecito de terem quebrado a janela do quarto para dar falsos indícios de um assalto e atrapalhar as investigações.

Apesar das acusações, promotores não conseguiram apresentar evidências forenses conclusivas contra Knox e Sollecito. Segundo eles, uma faca de cozinha de 16,5 centímetros seria a arma do crime. A faca supostamente teria vestígios de DNA de Knox e de Kercher.

No entanto, advogados de defesa argumentaram que o objeto seria grande demais para produzir os ferimentos no corpo de Kercher, e que o DNA achado não é suficiente.

Guede foi sentenciado inicialmente a 30 anos de prisão por seu papel no assassinato, mas o mandato foi reduzido a 16 anos na corte de apelação por sua idade, por não ter antecedentes criminais e conturbado histórico familiar.

 

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