Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/12/2010 - 18h47

Premiê israelense diz que acordo provisório de paz é "alternativa"

Publicidade

DA REUTERS, EM JERUSALÉM

Um acordo provisório de paz entre israelenses e palestinos é uma "possibilidade" se as partes não conseguirem acertar detalhes sobre questões fundamentais nos diálogos de paz, declarou na segunda-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Ao ser questionado sobre o comentário feito pelo ministro de Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, dizendo que a melhor opção seria um "pacto provisório", dada a impossibilidade de se chegar a um acordo permanente, Netanyahu respondeu:

"Se (...) talvez chegarmos a um (impasse) sobre Jerusalém e talvez [um impasse] sobre os refugiados, então possivelmente o resultado seria um acordo provisório. Isso é possível, eu não posso descartá-lo", disse Netanyahu durante uma entrevista à emissora de TV Channel 10, de Israel.

Foi a primeira vez que Netanyahu reconheceu a possibilidade de uma alternativa nas negociações mediadas pelos Estados Unidos. Os diálogos estão parados desde que Israel se recusou a estender o congelamento das construções na Cisjordânia em 26 de setembro. O premiê não quis discutir os detalhes da decisão.

Um porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, rejeitou imediatamente a possibilidade de um acordo de paz provisório, dizendo que a questão de Jerusalém e dos refugiados teria que ser resolvida e não poderia ser adiada.

"Isso é inaceitável para nós, porque excluiria duas questões vitais, Jerusalém e os refugiados. Jerusalém é uma linha vermelha, pois será a capital do futuro Estado palestino (...) voltar a discutir um Estado sem determinar suas fronteiras é inaceitável, e não nos conduzirá a uma paz verdadeira", disse o assessor de Abbas, Nabil Abu Rdaineh.

Netanyahu disse que, se os palestinos reconhecerem Israel como um Estado judaico, ele estaria "disposto a comprometer os acordos da coalizão para buscar um acordo de paz".

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página