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Repórter lembra trabalho de resgate dos 154 passageiros do Boeing mortos em colisão
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DE SÃO PAULO
No final de tarde de uma sexta-feira, 29 de setembro de 2006, um Boeing 737 da Gol, que ia de Manaus para Brasília, sumiu dos radares. Seus destroços foram encontrados no dia seguinte, no Mato Grosso.
O Boeing chocou-se com um jato Legacy, da Embraer, que conseguiu pousar. Seus ocupantes nada sofreram. No Boeing, nenhuma das 154 pessoas a bordo sobreviveu.
Jorge Araújo-19.abr.07/Folhapress |
Destroços da aeronave Boeing da Gol que caiu em setembro de 2006, após colisão no ar com o jato Legacy; 154 morreram |
Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paladino, tiveram seus passaportes apreendidos pela Polícia Federal. Mais de dois meses depois, eles prestaram depoimento, foram indiciados, tiveram seus documentos devolvidos e retornaram aos EUA.
A Aeronáutica deixou em aberto a possibilidade de falha humana --tanto dos americanos quanto dos controladores de voo que operavam no dia da queda.
Outros acidentes marcaram a década. Em 17 de julho de 2007, um Airbus da TAM ultrapassou o final da pista de Congonhas, em São Paulo, e chocou-se com um depósito, matando 199 pessoas.
Na noite de 31 de maio para 1º de junho de 2009, um Airbus da Air France, que fazia a rota Rio-Paris, caiu no mar com 228 a bordo. Ninguém sobreviveu.
RADIOAMADOR
Eduardo Scolese, editor-assistente de Poder, foi quem acompanhou a descoberta das vítimas do avião, no meio da mata. Leia seu relato sobre a tragédia.
"No dia seguinte ao acidente, embarquei num jatinho alugado às pressas pela Folha rumo ao norte de Mato Grosso, ao lado dos repórteres-fotográficos Alan Marques e Sérgio Lima. Desembarque em Sinop, seguido de 200 km pela BR-163 até Peixoto de Azevedo.
No dia seguinte, do hotel até a fazenda usada como base pelos militares, 350 km numa estrada de terra cercada pela floresta amazônica.
Tempo ainda para as primeiras informações à redação pelo único radioamador da propriedade. Tudo cifrado: "Acharam os primeiros corpos" e "Ainda não encontraram a caixa-preta".
Numa cobertura de uma semana na divisa MT/PA, dois momentos se mantêm intactos na memória:
1) A primeira declaração do brigadeiro responsável pela operação: "A situação [das vítimas] é muito pior do que qualquer um de nós possa imaginar"
2) O silencioso trabalho dos militares ao carregar sacos pretos com corpos encontrados na floresta."
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