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"Impressionante eram as casas tombadas inteirinhas", diz jornalista sobre tremor no Haiti
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DE SÃO PAULO
Com um longo histórico de instabilidade política e desastres naturais, o Haiti foi sacudido no começo de 2010 por um forte terremoto de 7 graus na escala Richter que destruiu grande parte da capital, Porto Príncipe, e deixou mais de 200 mil pessoas mortas.
Entre elas, 18 soldados brasileiros da missão de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) e a médica Zilda Arns, que visitava o país.
As primeiras imagens que chegavam do lugar mais pobre das Américas mostraram destruição e caos. Não havia hospitais ou escolas. Nem o Palácio Presidencial resistiu.
Orlando Barría-13jan.10 /Efe | ||
Vista dos escombros de várias casas em Petionville, na capital haitiana Porto Príncipe |
Quase um ano se passou, e a reconstrução apenas começou a engatinhar.
Meses depois, nova tragédia, culpa de um surto de cólera. Outros 2.700 mortos e mais um capítulo na história de um dos países mais desafortunados do globo.
TORRES DE PISA
Fábio Zanini, editor de Mundo, relata o cenário devastador no qual se transformou Porto Príncipe após o terremoto.
"Os montes de escombros pareciam impressionantes, mas após algum tempo de fria observação jornalística viravam apenas montes de pedras. Igualmente as muitas tendas nas praças, improvisadas de lençol cor-de-rosa, que formavam um mar amorfo se olhadas de longe.
Impressionantes mesmo, de verdade, eram as casas tombadas em ângulos de 45 graus, inteirinhas, com vidros ainda nas janelas, sacadas com vasos de flores, prontinhas para serem habitadas. Pegas de raspão pelo tremor, mas para sempre condenadas.
Torres de Pisa caribenhas, que me faziam lembrar que ali uma família acordou de susto, ou suspendeu um jantar, e correu para a rua para se salvar. Nem sempre conseguindo."
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