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13/01/2011 - 17h44

Tropas israelenses ficam em alerta na fronteira com o Líbano

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DE SÃO PAULO

Tropas israelenses ficaram em alerta no norte do país nesta quinta-feira, temendo que a crise política no Líbano transborde em uma nova onda de violência na fronteira, após o colapso do governo libanês.

O Hizbollah e seus aliados levaram o Líbano ao caos na última quarta-feira (12), deixando o gabinete do primeiro-ministro, o que causou a queda do governo e gerou medo de que a violência sectária volte ao Líbano.

O Hizbollah já esteve em conflito com Israel em 2006, causado pela continuação da cooperação do governo com um tribunal da ONU que investiga o assassinato do ex-premiê libanês, Rafik Hariri, em 2005.

A dissolução do governo coincide com a visita à Casa Branca do atual primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, filho de Rafik.

Um alto oficial de Israel disse que os comandantes estão acompanhando de perto os eventos no Líbano, em busca de qualquer sinal de que o Hizbollah irá tentar aquecer a fronteira do norte para desviar a atenção da turbulência política.

O vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom, classificou como "muito frágil" a situação no Líbano. Ele disse que a crise do governo é um assunto interno libanês, mas que Israel tem "que estar preparado".

A guerra de Israel contra o Hizbollah, em 2006, foi desencadeado por um ataque fronteiriço. Israel invadiu o Líbano e o Hizbollah retaliou com quase 4.000 foguetes disparados contra o norte israelense, em uma luta que matou cerca de 1.200 libaneses e 160 israelenses, segundo contagem oficial de cada lado.

Desde então, a fronteira entre Israel e Líbano está tranquila.

 

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