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19/01/2011 - 07h24

Americano passou 18 anos preso por assassinatos que não cometeu; leia relato

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DE SÃO PAULO

Em 1992, Anthony Graves foi preso acusado de matar seis pessoas no Texas (EUA). Passou 18 anos atrás das grades, a maior parte no corredor da morte. A única testemunha era Robert Carter, pai de uma das vítimas --que depois confessou o crime.

Em 2006, o julgamento foi anulado, porque o promotor não informou que Carter havia inocentado Graves. Ele foi libertado em outubro.

"Antes de ser preso eu tinha vida típica, normal, de um cara jovem. Tinha apenas 26 anos. Estava procurando trabalho e vivendo com minha mãe. Gostava de me divertir, tinha várias namoradas", conta Graves a Andrea Murta, correspondente da Folha em Washington.

"Me lembro do dia em que fui preso como se fosse ontem. Eu estava em casa e vieram me dizer que a polícia estava perguntando por mim. Não fazia ideia do que queriam. Assim que abri a porta, a polícia parou em frente à minha casa. Disseram que eu tinha que ir até a delegacia. Não deram motivo. Eu disse à minha mãe que voltaria logo e fui com eles. Bem, demorou 18 anos".

Ele conta ainda como foi receber a sentença de morte. "Você não se acostuma com a vida no corredor da morte. Nunca. Você lida dia a dia. A ameaça constante da morte e as regras a que eu era submetido eram horríveis. Vi isso acabar com muita gente. Alguns desistiam das apelações nos tribunais, porque só queriam que tudo acabasse. Outros enlouqueceram".

Leia a íntegra na edição desta quarta-feira da Folha, disponível apenas para assinantes do jornal e do UOL.

 

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