Publicidade
Publicidade
Manifestantes palestinos vaiam ministra francesa em Gaza
Publicidade
DA FRANCE PRESSE, EM GAZA
Manifestantes palestinos vaiaram nesta sexta-feira a ministra das Relações Exteriores francesa, Michele Alliot-Marie, quando ela visitava um hospital na faixa de Gaza. O protesto era contra uma condenação ao sequestro de um soldado israelense, atribuída erroneamente pela Rádio Israel à ministra.
Cerca de 30 pessoas participavam do protesto em frente ao hospital Al Quds, na Cidade de Gaza. Pouco antes, o carro da ministra havia sido abordado por manifestantes no norte de Gaza.
O motivo da revolta foi uma declaração erroneamente atribuída a Alliot-Marie, que antes de ir a Gaza visitou em Jerusalém os pais do soldado israelense Gilad Shalit, mantido refém desde 2006 pelo braço armado do grupo radical islâmico Hamas, que controla a faixa.
Mahmud Hams/AFP | ||
Guarda-costas protegem ministra Alliot-Marie, vaiada por erro da imprensa que lhe atribuiu fala sobre Shalit |
Noam Shalit, pai do soldado, pediu à ministra que a França pressione a União Europeia para "condenar [a prisão de Gilad Shalit] como um crime de guerra".
No entanto, a rádio pública israelense informou em seu site que a própria Alliot-Marie dissera que a UE "deve condenar o crime de guerra cometido pelo Hamas, de manter Gilad Shalit detido como refém".
Indagada por repórteres em Gaza sobre por que a UE não reconhece o Estado palestino, como fizeram recentemente o Brasil e outros países latino-americanos, a ministra afirmou que o bloco europeu considera as fronteiras de 1967 como base para as negociações de paz.
"A UE lembrou claramente sua postura em dezembro de 2009, indicando que não reconhecerá nenhuma modificação das fronteiras de 1967 que não seja ratificada pelas partes", declarou Alliot-Marie, citada pelo jornal palestino "Al Quds".
Esta posição inclui Jerusalém, acrescentou, destacando que a UE reconhecerá o Estado palestino quando chegar o momento de fazê-lo.
A ministra francesa começou nesta quinta-feira uma viagem pelo Oriente Médio que, além de Israel, inclui Egito e Jordânia.
No sábado, ela deve se encontrar em Amã com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
+ Canais
- Acompanhe o blog Pelo Mundo
- Acompanhe a Folha Mundo no Twitter
- Acompanhe a Folha no Twitter
- Conheça a página da Folha no Facebook
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice