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22/01/2011 - 12h34

Em crise, premiê da Irlanda renuncia à liderança do partido

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O premiê da Irlanda, Brian Cowen, anunciou neste sábado que renuncia à liderança do partido governista Fianna Fail, mas permanece como chefe do governo até as eleições parlamentares de 11 de março, antecipadas diante da renúncia em massa de ministros esta semana.

"Eu decidi renunciar como Uachtaran (presidente) do Fianna Fail e líder do Fianna Fail", disse Cowen, em entrevista a jornalistas em um hotel de Dublin.

Segundo a rede de TV CNN, Cowen se torna o primeiro premiê irlandês a governar sem ser líder do partido majoritário no Parlamento.

O anúncio surpresa de Cowen fecha uma semana de grande crise política no país, após a renúncia de cinco ministros, o equivalente a um terço do total, em pouco mais de 24 horas.

Paul Mcerlane/Efe
Premiê irlandês, Brian Cowen, anuncia renúncia à liderança do partido sob forte pressão de colegas de coalizão
Premiê irlandês, Brian Cowen, anuncia renúncia à liderança do partido sob forte pressão de colegas de coalizão

Quatro ministros do governo de Cowen renunciaram na noite de quarta-feira (19), um dia depois da renúncia do chanceler Micheal Martin, que liderou uma rebelião interna frustrada para tentar afastar o premiê da liderança do partido Fianna Fail.

Martin renunciou ao cargo depois que Cowen venceu na terça-feira (18) a moção de confiança dentro do partido, o que lhe permitira conservar a liderança do Fianna Fail até as eleições.

Pressionado pelos Verdes, seus aliados na coalizão de governo, o premiê anunciou em novembro a intenção de celebrar eleições após a aprovação, no início de 2011, do novo orçamento.

O orçamento atende o plano quadrienal de ajuste que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) exigiram como condição para a aprovação de um plano de resgate internacional para a Irlanda.

Quando as eleições não foram convocadas, os ministros iniciaram o protesto. Cowen ainda tentou realizar uma mudança de gabinete, anunciando novos nomes para os cargos vagos, mas foi impedido pelos Verdes que o forçaram a determinar a data da nova eleição.

 

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